23/07/2010

A Floresta de Mãos e Dentes - Carrie Ryan

Este é um livro que nos agarra desde as primeiras páginas. A história é narrada na primeira pessoa e mostra-nos como é o mundo de Mary (personagem principal) e de todos que a rodeiam: é um mundo afectado por um vírus que transformou alguns humanos em Zombies, como a cura não foi encontrada atempadamente, a infecção continuou a alastrar-se e há que lutar para sobreviver a esta doença maldita que traz o "regresso" dos infectados como mortos vivos. Asim, o mundo é povoado por poucos humanos e muitos excomungados" (nome adopatado pela autora para Zombies). A aldeia de Mary, vive segundo as regras da Irmandade, é protegida por uma cerca e pelos Guardiães que lutam constantemente contra aquela terrível ameaça de excomungados. As regras da Irmandade são para serem cumpridas, ou as consequências da desobediência serão terríveis. Há uma frase associada a este livro, aliás vem escrita na capa e que é a seguinte: "A Floresta de Mãos e Dentes faz pelos Zombies o mesmo que o Crepúsculo fez pelos vampiros" No entanto, e na minha opinião, este livro está uns patamares acima da saga Crepúsculo. Pois, para além da história de amor que o livro contempla, esta não é a "mola mestre" desta narrativa, mas sim a procura e a busca incessante de Mary para as suas questões, para os seus dilemas. Questões estas que têm a ver com o mundo para além da cerca. Mary sente-se aprisionada na sua segurança. Aqueles quem mais ama, não lhe basta para impedir a sua curiosidade em relação ao mundo de que ouviu outrora, a sua mãe, falar. Ver o mar é um objectivo a conquistar! Há uma personagem que surge na história que tem um papel fundamental para a determinação e mudança de Mary, é ela: Gabrielle. Assim, determina e segura, Mary parte à conquista do seu sonho.
Um livro que aconselho a quem gosta do fantástico

2 comentários:

Elphaba disse...

Estou agora a conhecer o mundo de Mary, para já só posso concordar com o comentário…

É um livro muito interessante e que me prendeu desde as primeiras páginas. Para já temo fazer comparações ao filme “The Village”, mas aguardarei até a última página para fazer algum comentário nesse sentido.

Unknown disse...

Elphaba j.
Fico então à espera do teu comentário final :)
Paula