
O certo, é que “o miúdo que pedalava no carro de quatro rodas não consegue pedalar nas palavras. Por mais que os seus dedos procurem não encontra a música perdida.”Mas descobre ritmos e formas de escrita antes da própria escrita porque no fundo a vida é um livro.Entre o recordar da infância (quem sabe se a do próprio autor) e a juventude, o ritmo perde-se quando se recorda angustias, medos e injustiças.Nas últimas frases, Alegre faz referência à Pide mais concretamente à Prisão de S. Paulo em Luanda onde foi severamente interrogado.
Este é um livro de escrita diferente, por vezes, quase que nos apela ao nonsense, tornando-se ao mesmo tempo poético e bastante filosófico.
0 comentários:
Enviar um comentário