01/10/2010

#15 rio

Durante dias, sóis nascentes, luas de crescentes a minguantes percorreu ora pelas margens ora pelo leito menor, curvando-se nas suas longas e persistentes ondulações, sem nunca perder o seu rumo em mente com o seu objectivo caminhou de encontro ao mar onde desaguou todas as suas saudades.
Livre olhou o céu e em fortes pulmões vociferou ...sempre é melhor morrer que perder a vida, quero morrer a teu lado... e foi.

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