17/04/2013

Sextante Editora - Não Ficção - Os cadernos de Teolinda Gersão

Título: As águas livres – Cadernos II
Autor:
Teolinda Gersão
Págs.: 176
PVP: € 15,50



O mais recente livro de Teolinda Gersão chega às livrarias a 29 de abril. As águas livres é uma obra de cruzamento de géneros, entre diários, observações e microcontos, com uma reflexão profunda sobre a vida e a literatura. Neste livro, a autora revela algumas pistas sobre o seu processo criativo e o modo como o seu olhar transporta o quotidiano para a ficção.
O lançamento de As águas livres realiza-se no dia 16 de maio, pelas 18:30, no Grémio Literário, em Lisboa, e a apresentação será feita pelo Dr. Guilherme d’Oliveira Martins.


O LIVRO
«São Cadernos espelhados uns nos outros, de algum modo autónomos, embora estejam interligados. Vêm de vários tempos, circunstâncias e lugares, como já acontecia em CADERNOS I - Os guarda-chuvas cintilantes, podem encaixar-se como matrioscas ou fugir em todas as direções como fagulhas. Formarão, eventualmente, no fim, uma constelação? Não tenho nenhuma certeza. Até porque nunca os poderei dar por terminados, serão sempre um contínuo interrompido, folhas de papel à solta, voando ao sabor do vento, que não me obedecem nem se deixam prender por mim. Pedaços de mundo em que tropeço como se tropeçasse em pedras, que não têm outro sentido para além de existirem, puro acontecer, em estado bruto.»


Sobre a autora:
Teolinda Gersão estudou nas universidades de Coimbra, Tübingen e Berlim, foi leitora de português na Universidade Técnica de Berlim e professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa, onde ensinou Literatura Alemã e Literatura Comparada. A partir de 1995 passou a dedicar-se exclusivamente à escrita literária. Viveu três anos na Alemanha, dois anos em São Paulo, Brasil, e conheceu Moçambique, onde se passa o romance A árvore das palavras (1997). É autora de 12 livros de ficção, traduzidos em 11 línguas. Foram-lhe atribuídos os seguintes prémios: por duas vezes o Prémio de Ficção do PEN Clube (O silêncio, 1981, e O cavalo de sol, 1989), o Grande Prémio de Romance e Novela da APE (A casa da cabeça de cavalo, 1995), o Prémio Fernando Namora (Os teclados, 1999), o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco (Histórias de ver e andar, 2002), o Prémio Máxima de Literatura (A mulher que prendeu a chuva e outras histórias, 2008), o Prémio da Fundação Inês de Castro (2008). Três dos seus livros foram adaptados ao teatro e encenados em Portugal, Alemanha e Roménia. Foi escritora-residente na Universidade de Berkeley em 2004. O seu romance mais recente é A Cidade de Ulisses (Sextante Editora, 2011).

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