Em O Sexo ao Longo dos Tempos
(Vogais I 224 pp I 14,99€), Karen Dolby leva-nos numa viagem
divertida e maliciosa pelos episódios mais sombrios e perversos do sexo no
decurso da História. Irá encontrar uma imensa variedade de figuras bem
conhecidas, da Antiguidade ao século XX, em peripécias da vida real que farão
corar mesmo os mais atrevidos.
Reis, rainhas, papas,
imperadores, presidentes, santos e filósofos, todos farão a sua aparição neste
relato fascinante e surpreendente da história do sexo.
Divertido e por vezes
alucinante, este livro esclarecedor irá mudar a sua visão sobre a história do
sexo ao longo dos tempos. A Vogais disponibiliza
os primeiros capítulos para leitura imediata, aqui.
SINOPSE
Há quarenta mil anos, o
homem pré-histórico lutava para sobreviver à Idade do Gelo e vivia em cavernas.
Enquanto travava uma batalha pela sua vida, ainda conseguiu arranjar tempo para
esculpir figuras voluptuosas para nenhum outro fim que não o seu próprio
prazer. Mas nem só os homens e
as suas artimanhas sexuais fizeram história. Sabe-se que Messalina, mulher do
Imperador romano Cláudio, chegou a gerir um bordel onde a própria trabalhava
usando um nome falso.
O sexo foi sempre uma
parte importante da vida do ser humano em todos os níveis da sociedade. Contudo,
a atitude em relação ao sexo mudou radicalmente depois de Santo Agostinho e do
seu conceito de «pecado original». O seu novo conjunto de regras rígidas,
considerando o sexo aceitável apenas dentro do casamento, abriu as portas à
«culpa»… e a mil formas de nos divertirmos com ela. Porque na verdade todos
temos «aquilo» no pensamento a toda a hora.
EXEMPLO
«Hipócrates
é conhecido como o pai da medicina ocidental, e os médicos ainda hoje fazem o
juramento de Hipócrates — um compromisso para o exercício honesto da medicina
—, que se baseia em alguns dos princípios por ele apresentados. Trabalhando no
início do século IV a.C., Hipócrates revolucionou a medicina e
desenvolveu uma série de teorias científicas interessantes.
As suas ideias sobre o orgasmo, no
entanto, foram bastante unilaterais, favorecendo os homens. Tal como outros
médicos da época, acreditava que as mulheres produziam sémen feminino. Achava
também que o prazer das mulheres durante o sexo só atingia o pico quando o
homem ejaculasse.
Também é dele a teoria de que se um
homem atingisse o orgasmo primeiro seria concebida uma criança do sexo
masculino (obviamente preferível), enquanto se a mulher atingisse o clímax
antes do homem, o bebé concebido seria, infelizmente, uma menina.»
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