O regresso da Livros do Brasil com a coleção Dois Mundos
A chancela Livros do Brasil regressa às livrarias nacionais no dia 6 de março com nova imagem e renovado trabalho editorial.
Nove títulos que integram a icónica coleção dedicada à grande literatura universal.
No início do ano foi anunciada a integração da Livros do Brasil no Grupo Porto Editora. Dois meses depois, mais precisamente a 6 de março, chegam às livrarias portuguesas os primeiros nove livros com esta chancela, inseridos na coleção Dois Mundos, a prestigiada coleção dedicada à grande literatura universal. Nesse conjunto, está incluído o romance Música para Camaleões, do americano Truman Capote, uma estreia no catálogo da Livros do Brasil, com uma nova tradução de Paulo Faria. Ganham ainda nova edição os livros As Vinhas da Ira, A Pérola e O Inverno do nosso Descontentamento, do Nobel John Steinbeck, O Adeus às Armas, Paris é uma Festa e Na Outra Margem, entre as Árvores, do também Nobel Ernest Hemingway, A Condição Humana, de André Malraux, e Mrs Dalloway, de Virginia Woolf.
O novo grafismo dos livros da coleção Dois Mundos é da responsabilidade do atelier Silvadesigners.
Sobre a Livros do Brasil
Fundada em 1944 com o objetivo de divulgar as grandes obras da literatura clássica e contemporânea brasileira e muitos dos mais conhecidos e celebrados autores da literatura universal, a Livros do Brasil tornou-se, ao longo dos anos, um dos mais importantes selos editoriais portugueses. O seu vastíssimo catálogo inclui diversos estilos e géneros literários, distinguindo-se o trabalho de edição de obras de autores tão significativos como André Malraux, Albert Camus, John Steinbeck, Pearl S. Buck e Ernest Hemingway. De destacar, também, a edição da mais antiga coleção policial publicada em Portugal, a Vampiro, com mais de 680 títulos, e da célebre coleção de obras de Eça de Queiroz.
Título: Música para Camaleões
Autor: Truman Capote
Tradutor: Paulo Faria
Págs.: 272
PVP: € 15,50
Autor: Truman Capote
Tradutor: Paulo Faria
Págs.: 272
PVP: € 15,50
Música para Camaleões, de Truman Capote
Um psicopata seguidor de Charles Manson em conversa entre cigarros na sua cela da prisão de San Quentin. Uma empregada de limpezas em visita pelas casas dos seus diversos clientes. Marilyn Monroe num funeral a partilhar mexericos sexuais. Uma elegante aristocrata crioula a tocar piano para camaleões num salão da Martinica. E, lado a lado com todos eles, Truman Capote com um olhar de lucidez implacável sobre a poesia e a violência da vida, num relato onde histórias e personagens reais se revelam com o brio estilístico da melhor ficção. Música para Camaleões reúne catorze contos que são, ao mesmo tempo, grande literatura e grande jornalismo, na linha do projeto de narrativa não-ficcional que o autor iniciara brilhantemente com A Sangue Frio. Publicada em 1980, esta foi a última grande obra lançada por Capote.
Um psicopata seguidor de Charles Manson em conversa entre cigarros na sua cela da prisão de San Quentin. Uma empregada de limpezas em visita pelas casas dos seus diversos clientes. Marilyn Monroe num funeral a partilhar mexericos sexuais. Uma elegante aristocrata crioula a tocar piano para camaleões num salão da Martinica. E, lado a lado com todos eles, Truman Capote com um olhar de lucidez implacável sobre a poesia e a violência da vida, num relato onde histórias e personagens reais se revelam com o brio estilístico da melhor ficção. Música para Camaleões reúne catorze contos que são, ao mesmo tempo, grande literatura e grande jornalismo, na linha do projeto de narrativa não-ficcional que o autor iniciara brilhantemente com A Sangue Frio. Publicada em 1980, esta foi a última grande obra lançada por Capote.
Título: As Vinhas da Ira
Autor: John Steinbeck
Tradutor: Virgínia Motta
Págs.: 576
PVP: € 19,90
As Vinhas da Ira, de John Steinbeck
Na década de 1930, as grandes planícies do Texas e do Oklahoma foram assoladas por centenas de tempestades de poeira que causaram um desastre ecológico sem precedentes, agravaram os efeitos da Grande Depressão, deixaram cerca de meio milhão de americanos sem casa e provocaram o êxodo de muitos deles para oeste, rumo à Califórnia, em busca de trabalho. Quando os Joad perdem a quinta de que eram rendeiros no Oklahoma, juntam-se a milhares de outros ao longo das estradas, no sonho de conseguirem uma terra que possam considerar sua. E noite após noite, eles e os seus companheiros de desdita reinventam toda uma sociedade: escolhem-se líderes, redefinem-se códigos implícitos de generosidade, irrompem acessos de violência, de desejo brutal, de raiva assassina. Este romance que é universalmente considerado a obra-prima de John Steinbeck, publicado em 1939 e premiado com o Pulitzer em 1940, é o retrato épico do desapiedado conflito entre os poderosos e aqueles que nada têm, do modo como um homem pode reagir à injustiça, e também da força tranquila e estoica de uma mulher. As Vinhas da Ira é um marco da literatura mundial.
Na década de 1930, as grandes planícies do Texas e do Oklahoma foram assoladas por centenas de tempestades de poeira que causaram um desastre ecológico sem precedentes, agravaram os efeitos da Grande Depressão, deixaram cerca de meio milhão de americanos sem casa e provocaram o êxodo de muitos deles para oeste, rumo à Califórnia, em busca de trabalho. Quando os Joad perdem a quinta de que eram rendeiros no Oklahoma, juntam-se a milhares de outros ao longo das estradas, no sonho de conseguirem uma terra que possam considerar sua. E noite após noite, eles e os seus companheiros de desdita reinventam toda uma sociedade: escolhem-se líderes, redefinem-se códigos implícitos de generosidade, irrompem acessos de violência, de desejo brutal, de raiva assassina. Este romance que é universalmente considerado a obra-prima de John Steinbeck, publicado em 1939 e premiado com o Pulitzer em 1940, é o retrato épico do desapiedado conflito entre os poderosos e aqueles que nada têm, do modo como um homem pode reagir à injustiça, e também da força tranquila e estoica de uma mulher. As Vinhas da Ira é um marco da literatura mundial.
Título: A Pérola
Autor: John Steinbeck
Tradutor: Clarisse Tavares
Págs.: 80
PVP: € 11,00
Autor: John Steinbeck
Tradutor: Clarisse Tavares
Págs.: 80
PVP: € 11,00
A Pérola, de John Steinbeck
História comovente de uma pérola enorme, de como foi descoberta e de como se perdeu, levando com ela os sonhos bons e maus que representava. História também de uma família e da solidariedade especial entre uma mulher, um pobre pescador índio e o filho de ambos. Baseada num conto popular mexicano, A Pérola constitui uma inesquecível parábola poética sobre as grandezas e as misérias do mundo em que vivemos.
História comovente de uma pérola enorme, de como foi descoberta e de como se perdeu, levando com ela os sonhos bons e maus que representava. História também de uma família e da solidariedade especial entre uma mulher, um pobre pescador índio e o filho de ambos. Baseada num conto popular mexicano, A Pérola constitui uma inesquecível parábola poética sobre as grandezas e as misérias do mundo em que vivemos.
Título: O Inverno do Nosso Descontentamento
Autor: John Steinbeck
Tradutor: João Belchior Viegas
Págs.: 304
PVP: € 15,50
Autor: John Steinbeck
Tradutor: João Belchior Viegas
Págs.: 304
PVP: € 15,50
O Inverno do Nosso Descontentamento, de John Steinbeck
O último romance que Steinbeck publicou, em 1961, é dominado pelos temas sociais, que conferiram à obra do autor uma unânime ressonância internacional. O núcleo do romance é o dinheiro, a hipocrisia e os falsos valores, a crítica serena mas implacável às engrenagens de uma sociedade que mutila o homem no que ele tem de mais autêntico. Na ponta final da sua carreira literária, John Steinbeck reencontra o fulgor de As Vinhas da Ira, o seu romance mais famoso, galardoado em 1939 com o Prémio Pulitzer.
O último romance que Steinbeck publicou, em 1961, é dominado pelos temas sociais, que conferiram à obra do autor uma unânime ressonância internacional. O núcleo do romance é o dinheiro, a hipocrisia e os falsos valores, a crítica serena mas implacável às engrenagens de uma sociedade que mutila o homem no que ele tem de mais autêntico. Na ponta final da sua carreira literária, John Steinbeck reencontra o fulgor de As Vinhas da Ira, o seu romance mais famoso, galardoado em 1939 com o Prémio Pulitzer.
Título: O Adeus às Armas
Autor: Ernest Hemingway Tradutor: Adolfo Casais Monteiro
Págs.: 320
PVP: € 15,50
Autor: Ernest Hemingway Tradutor: Adolfo Casais Monteiro
Págs.: 320
PVP: € 15,50
O Adeus às Armas, de Ernest Hemingway
O Adeus às Armas, provavelmente o melhor romance americano resultante da experiência da Primeira Guerra Mundial, é a história inesquecível de Frederic Henry, um condutor de ambulâncias que presta serviço na frente italiana, e da sua trágica paixão por uma enfermeira inglesa. Romance de amor e sofrimento, de lealdade e deserção, O Adeus às Armas, escrito quando o autor tinha apenas trinta anos, ficará para sempre como uma das obras-primas de Ernest Hemingway.
O Adeus às Armas, provavelmente o melhor romance americano resultante da experiência da Primeira Guerra Mundial, é a história inesquecível de Frederic Henry, um condutor de ambulâncias que presta serviço na frente italiana, e da sua trágica paixão por uma enfermeira inglesa. Romance de amor e sofrimento, de lealdade e deserção, O Adeus às Armas, escrito quando o autor tinha apenas trinta anos, ficará para sempre como uma das obras-primas de Ernest Hemingway.
Título: Na Outra Margem, entre as Árvores
Autor: Ernest Hemingway
Tradutor: João Palma-Ferreira
Págs.: 240
PVP: € 14,40
Autor: Ernest Hemingway
Tradutor: João Palma-Ferreira
Págs.: 240
PVP: € 14,40
Na Outra Margem, entre as Árvores, de Ernest Hemingway
No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, o coronel americano Richard Cantwell aporta em Veneza – e é aí que viverá as suas últimas vinte e quatro horas. Entre o terror da memória e a debilidade provocada por uma saúde em declínio, surge inesperado um amor vertiginoso por uma jovem condessa italiana, um sentimento capaz de superar a razão, os medos, a implacabilidade do fim iminente. Uma homenagem ao amor espontâneo, à resiliência do espírito humano e à beleza da cidade que os inspira, Na Outra Margem, entre as Árvores surge como uma resposta de esperança e de afeto aos gestos de desumanização provocados pela guerra. Livro enternecedor e trágico, publicado em 1950, levou o escritor John O’Hara a considerar Ernest Hemingway «o mais importante autor desde Shakespeare».
No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, o coronel americano Richard Cantwell aporta em Veneza – e é aí que viverá as suas últimas vinte e quatro horas. Entre o terror da memória e a debilidade provocada por uma saúde em declínio, surge inesperado um amor vertiginoso por uma jovem condessa italiana, um sentimento capaz de superar a razão, os medos, a implacabilidade do fim iminente. Uma homenagem ao amor espontâneo, à resiliência do espírito humano e à beleza da cidade que os inspira, Na Outra Margem, entre as Árvores surge como uma resposta de esperança e de afeto aos gestos de desumanização provocados pela guerra. Livro enternecedor e trágico, publicado em 1950, levou o escritor John O’Hara a considerar Ernest Hemingway «o mais importante autor desde Shakespeare».
Título: Paris é uma Festa
Autor: Ernest Hemingway
Tradutor: Virgínia Motta
Págs.: 168
PVP: € 13,30
Autor: Ernest Hemingway
Tradutor: Virgínia Motta
Págs.: 168
PVP: € 13,30
Paris é uma Festa, de Ernest Hemingway
Em 1921, um jovem Ernest Hemingway chega a Paris decidido a abandonar o jornalismo e a iniciar carreira como escritor. De bolsos vazios e a cabeça povoada de sonhos, percorre as ruas de uma cidade vibrante nos dias de pós-Primeira Guerra Mundial, senta-se nos seus cafés para escrever, recolhe-se em retiros apaixonados com a sua primeira mulher, Hadley, e partilha aprendizagens e aventuras com algumas das mais fulgurantes figuras do panorama literário da época, como Ezra Pound, F. Scott Fitzgerald ou a madrinha desta – por si apelidada – «geração perdida», Gertrud Stein. Situada entre a crónica e o romance, Paris é uma Festa é a memória destes anos e a obra mais pessoal e reveladora de Hemingway. Deixada inacabada pelo autor, seria publicada postumamente, em 1964.
Em 1921, um jovem Ernest Hemingway chega a Paris decidido a abandonar o jornalismo e a iniciar carreira como escritor. De bolsos vazios e a cabeça povoada de sonhos, percorre as ruas de uma cidade vibrante nos dias de pós-Primeira Guerra Mundial, senta-se nos seus cafés para escrever, recolhe-se em retiros apaixonados com a sua primeira mulher, Hadley, e partilha aprendizagens e aventuras com algumas das mais fulgurantes figuras do panorama literário da época, como Ezra Pound, F. Scott Fitzgerald ou a madrinha desta – por si apelidada – «geração perdida», Gertrud Stein. Situada entre a crónica e o romance, Paris é uma Festa é a memória destes anos e a obra mais pessoal e reveladora de Hemingway. Deixada inacabada pelo autor, seria publicada postumamente, em 1964.
Título: A Condição Humana Autor: André Malraux
Tradutor: Jorge de Sena
Págs.: 304
PVP: € 15,50
Tradutor: Jorge de Sena
Págs.: 304
PVP: € 15,50
A Condição Humana, de André Malraux
Numa Xangai rendida à violência, quatro homens vivem o fervilhar dos primeiros dias da revolução chinesa de 1927: Kyo Gisors, um dos líderes da luta comunista, idealista e intelectual, a braços com a sua própria crise familiar; Tchen, um terrorista atormentado pelos assassínios perpetrados; Clappique, um boémio francês, traficante de ópio e negociador de armas; e Katov, o revolucionário russo que tranquilamente observa o desenrolar dos acontecimentos até ao momento do seu sacrifício derradeiro. Publicado em 1933, e nesse mesmo ano distinguido com o Prémio Goncourt, A Condição Humana é um documento incontornável de reflexão sobre o indivíduo, sobre o confronto entre ética pessoal e convicção ideológica, sobre traição e morte, sobre amor e liberdade. Uma «duradoura obra-prima da literatura universal», escreve Jorge de Sena, tradutor e prefaciador desta edição portuguesa, depois de cuja leitura «se não é o mesmo».
Numa Xangai rendida à violência, quatro homens vivem o fervilhar dos primeiros dias da revolução chinesa de 1927: Kyo Gisors, um dos líderes da luta comunista, idealista e intelectual, a braços com a sua própria crise familiar; Tchen, um terrorista atormentado pelos assassínios perpetrados; Clappique, um boémio francês, traficante de ópio e negociador de armas; e Katov, o revolucionário russo que tranquilamente observa o desenrolar dos acontecimentos até ao momento do seu sacrifício derradeiro. Publicado em 1933, e nesse mesmo ano distinguido com o Prémio Goncourt, A Condição Humana é um documento incontornável de reflexão sobre o indivíduo, sobre o confronto entre ética pessoal e convicção ideológica, sobre traição e morte, sobre amor e liberdade. Uma «duradoura obra-prima da literatura universal», escreve Jorge de Sena, tradutor e prefaciador desta edição portuguesa, depois de cuja leitura «se não é o mesmo».
Título: Mrs Dalloway
Autor: Virginia Woolf
Tradutor: Mário Quintana
Págs.: 176
PVP: € 13,30
Autor: Virginia Woolf
Tradutor: Mário Quintana
Págs.: 176
PVP: € 13,30
Mrs Dalloway, de Virginia Woolf
Numa clara manhã de primavera, Clarissa Dalloway resolve sair para comprar flores para a festa que acolherá naquela mesma noite, em sua casa. Enquanto passeia pelas ruas de Londres, são recolhidas imagens, sensações e ideias, entrelaçadas com as personagens que habitam o seu mundo – do marido, Richard Dalloway, à filha, Elizabeth, e a Peter Walsh, amigo de juventude acabado de voltar da Índia – e que com ele se cruzam fatalmente – como Septimus Warren Smith, veterano da Primeira Guerra Mundial assombrado pela doença mental. Romance que revelou em pleno o talento de Virginia Woolf, a sua perspicácia, a sensibilidade transparente e, sobretudo, a arte suprema de descrever os segredos das almas – não os atos mas as sensações que eles despertam – fazem de Mrs Dalloway uma obra-prima indiscutível da literatura universal.
Numa clara manhã de primavera, Clarissa Dalloway resolve sair para comprar flores para a festa que acolherá naquela mesma noite, em sua casa. Enquanto passeia pelas ruas de Londres, são recolhidas imagens, sensações e ideias, entrelaçadas com as personagens que habitam o seu mundo – do marido, Richard Dalloway, à filha, Elizabeth, e a Peter Walsh, amigo de juventude acabado de voltar da Índia – e que com ele se cruzam fatalmente – como Septimus Warren Smith, veterano da Primeira Guerra Mundial assombrado pela doença mental. Romance que revelou em pleno o talento de Virginia Woolf, a sua perspicácia, a sensibilidade transparente e, sobretudo, a arte suprema de descrever os segredos das almas – não os atos mas as sensações que eles despertam – fazem de Mrs Dalloway uma obra-prima indiscutível da literatura universal.
0 comentários:
Enviar um comentário