20/09/2017

Clube do Autor - Nunca mais chega o dia 4 de Outubro.



Dagger Award * Romance Policial Europeu * Prix du Premier Roman Policier

A CICATRIZ DO MAL

O regresso do mestre do thriller que também venceu o Goncourt, Pierre Lemaitre

«Lemaitre eleva o género negro a um nível que raramente se encontra: o lugar onde mora a literatura.» Le Figaro Magazine
«Um excelente escritor de livros de suspense.» Stephen King
«Uma trama que proporciona o melhor de Lemaitre: qualidade literária, ritmo, controlo da narrativa e uma personagem distinta, por vezes enternecedora e sempre tocante.» El País
«Lemaitre é um autor imprescindível no panorama literário atual. […] A cicatriz do mal é um romance de ação vibrante, visualmente perfeito.» El Periódico de Catalunya
«Lemaitre sabe renovar-se constantemente, surpreender a cada romance, e isso torna a verificar-se nesta obra, construída graças a uma maquinaria perfeita, com desenvolvimentos imprevisíveis. Decididamente, estamos perante um verdadeiro escritor.» L’Humanité
«Fascínio e medo. Uma arte maior.» Avantages

Temos boas e más notícias para os leitores portugueses. Camille Verhoeven está de regresso às livrarias nacionais mas A Cicatriz do Mal é o último livro da trilogia protagonizada pelo célebre comandante Verhoeven criado por Pierre Lemaitre.

Verhoeven é uma personagem inesquecível, que se dá a conhecer ainda mais profundamente neste livro. Bom amigo, bom polícia, de convicções fortes e incomparável capacidade de argumentação, Verhoeven vai certamente deixar saudades. 
Neste livro, como sempre acontece com Pierre Lemaitre, temos a impressão de se tratar de uma narrativa clássica, numa abordagem literária ao mais alto nível. E a verdade é que A Cicatriz do Mal revela um escritor na plena posse das suas qualidades estilísticas.

SINOPSE
Galerie Monier, Paris. Uma mulher é apanhada de surpresa por três homens armados que assaltam uma joalharia em plena galeria de lojas dos Campos Elísios. A mulher chama-se Anne Forestier. Trata-se nada mais nada menos do que a companheira do comissário Camille Verhœven, responsável pela Brigada Criminal. Fazendo tábua rasa da lei e correndo o risco de perder o posto de trabalho, o comissário esconde dos demais polícias o facto de conhecer Anne e toma a investigação a seu cargo. É o primeiro passo de uma manipulação orquestrada por um assassino vingativo. Na realidade, quem dá caça a quem? E quem é a verdadeira presa?
Gravemente ferida e coberta de cicatrizes, Anne fica internada no hospital, até que Camille a esconde na casa isolada que herdou da mãe. Perseguida por um dos atacantes, esta misteriosa mulher manterá o comissário na corda bamba, tanto a nível pessoal como profissional. Digno herdeiro de Sherlock Holmes e Hercule Poirot, com uma costela de Philip Marlowe, o comandante é um mestre na arte de bem investigar, mas este caso revela-se uma manipulação com requintes de vingança pessoal.
Como habitualmente acontece na escrita de Lemaitre, as aparências enganam, e Camille acabará por compreender que é vítima de uma intriga que remonta ao passado, vendo-se obrigado a recorrer a todos os expedientes e mais algum para descobrir o responsável, bem como as razões que motivam o enigmático assassino.

Sobre o autor:
Pierre Lemaitre nasceu em Paris, em 1951. Deu aulas de Literatura francesa e americana durante vários anos e atualmente dedica-se à escrita e ao teatro.
Os cinco thrillers que escreveu, premiados pela crítica e aplaudidos pelos leitores, fizeram dele um dos grandes nomes das letras francesas e granjearam-lhe o reconhecimento internacional.
A trilogia do comandante Camille Verhoeven recebeu, entre outros, os prémios Dagger, Prix du Premier Roman Policier de Cognac, the Prix du Meilleur Polar Francophone e Melhor Romance Policial Europeu. Até nos vermos lá em cima, a sua primeira incursão fora do romance «negro», foi galardoado com o Prémio Goncourt de 2013, o Prix du roman France Télévision, o Prix des lycéens en toutes lettres, o Prix des librairies Nancy/Le Point e o Prix littéraire de la ville de Brignoles.
As suas obras estão traduzidas em trinta línguas, e várias foram adaptados ao cinema e ao teatro.


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