Em vida, denegrido por todos, mesmo os apregoados amigos, familiares, não lhe perdoavam ou compreendiam e era um rodopio de maldizeres sem fim, um rol de argumentos infindáveis..
Agora diante do seu jazigo, todos aclamavam em uníssono: - Era um anjo, tão bom moço!
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2 comentários:
Ângelo, julgo que escreveste este texto antes de saberes da morte de Saramago.
Mas veio mesmo a propósito.
Já vi hoje alguns desses na televisão...
Sabes que pensei o mesmo Manuel?
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