13/08/2010

#9 tempo de férias

O tempo escoria-lhe pelas mãos pingava em grotescos pingos, pingos esses, que ressoavam em ruídos ferozes quando estridentemente chocavam, de encontro ao duro e último, chão.
Fugia sem licença, desertava da sua vida passada.
Assim sem o menor pudor, sem o brilho solar que lhe era característico passou de verão para outono num piscar de olhos.

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