Quatro pessoas e um quarto, um quarto e uma cama.
Inicialmente: desejo, curiosidade, cumplicidade. Depois: dúvida, ciúmes, rotina, repulsa e finalmente vingança.
Teresa e Nuno um casal aparentemente feliz, resolve admitir na sua intimidade um amigo (Inácio) e posteriormente Carlota.
Os quatro quebram as suas próprias regras e as da sociedade e aventuram-se no prazer do instante.
Num primeiro momento tudo corre bem, os jogos são aliciantes e todos experimentam algo inesquecível. Contudo, os quatro só fornecem uns aos outros prazer como máquinas. Nada os une para além deste prazer sexual. Inclusive, após o acto a solidão impera em cada um. Falta-lhes algo para criar um elo, falta completarem-se como um todo. Este todo nunca chega a existir. São seres individuais e tristemente sós!
Teresa permite os dois amigos na sua relação, porque percebe que sozinha já não basta ao marido (Nuno), mas cedo Nuno compreende que nada lhe chega ou satisfaz.~
Os quatro acabam por viver um abandono pessoal, Nuno, Inácio e Carlota fazem-no de forma mais profunda, Teresa nem tanto. Esta apenas vê o seu casamento em derrocada e o pânico instala-se na sua vida.
Quando os quatro realizam o reencontro com o seu próprio ser são mais maduros, mais conscientes. Mas será que realmente o são? Pelo menos aparentam...
Um romance que prende o leitor pela linguagem, intriga e curiosidade.
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Anteriormente publicado em http://viajarpelaleitura.blogspot.com
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