21/12/2010

um erro inocente - Dorothy Koomson

A minha opinião:
Este é um livro que nos fala dos perigos da adolescência. Uma fase da vida que muitas vezes pensamos ser os "donos do mundo" e não temos consciência da imaturidade. Uma etapa, em que se tem a certeza das decisões a tomar sem a ajuda dos mais velhos. Aliás, os mais velhos são encarados como uns chatos que só sabem dizer "não"! Sinceramente, este livro perturbou-me, porque sou mãe, porque tenho duas filhas pequeninas e daqui a nada estão nesta fase da adolescência e a impotência de uma protecção a 100% deu-me a volta ao estômago! Mas a vida é assim mesmo, não os podemos proteger sempre, constantemente, contra todos os perigos da vida e por motivos óbvios. Se não erram, não aprendem, não crescem. No entanto, e hão-de concordar comigo, há falhas e falhas e se pudermos evitar algumas tanto melhor... Mas voltando ao livro propriamente dito :) A narrativa, desenvolve-se à volta de Poppy e Serena, duas jovens de 15 anos que têm algo em comum: foram enganadas por Marcus, o professor de História. O professor seduziu-as, elas apaixonaram-se, deixaram-se ir ao sabor da maré da paixão e desenvolveu-se um trio amoroso. Depois do mel veio o fel e Marcus começou a revelar-se: batia-lhes (partindo-lhes ossos) abusava sexualmente das duas, por vezes, na presença uma da outra para que a humilhação atingisse o seu auge. Serena e Poppy, tudo admitiam e nada contavam aos que mais amavam com medo da reacção destes. Viveram horrores, até ao dia em que resolveram terminar com aquele suplício, mas num suplício tornou-se também a vida de ambas... Este foi o primeiro livro que li da autora e gostei bastante. Koomson, apresenta uma escrita simples, cujos acontecimentos descritos prendem-nos da primeira à última página. Acções reais, com desfechos também eles reais e que assustam! .
Aconselho!
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Sinopse:
O primeiro amor pode matar...
Durante a adolescência, Poppy Carlisle e Serena Gorringe foram as únicas testemunhas de um trágico acontecimento. Entre aceso debate público, as duas glamorosas adolescentes viram-se a braços com os tribunais e foram apelidadas pela imprensa de "As Meninas do Gelado".
Anos mais tarde, tendo seguido percursos de vida muito diferentes, Poppy está decidida a trazer ao de cima a verdade sobre o que realmente sucedeu, enquanto Serena, esposa e mãe de dois filhos, não pretende que ninguém do presente desvende o seu passado. Mas é impossível enterrar alguns segredos - e se o seu for revelado, a vida de ambas voltará a transformar-se num inferno...
Emocionante e enternecedora, esta história fará com que nos perguntemos se alguma vez poderemos conhecer verdadeiramente aqueles que amamos.
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Sobre a autora:
Dorothy Koomson escreveu o primeiro romance aos 13 anos. Chamava-se There's A Thin Line Between Love And Hate e foi escrito ao ritmo de um capítulo por noite, que depois circulava entre as colegas de escola, todas as manhãs. «E elas adoravam!», confessa.
Cresceu em Londres e, mais tarde, durante a faculdade, em Leeds. Acabou por regressar a Londres, para fazer um mestrado, e ficou por lá durante alguns anos. Passou por empregos temporários, até conseguir a grande oportunidade no mundo da escrita, colaborando com várias publicações femininas e jornais nacionais.
Contar histórias e escrever ficção constituem uma enorme paixão na vida de Dorothy Koomson, pelo que foi aproveitando cada segundo que tem para trabalhar em contos e romances.
Em 2001 teve a ideia que inspirou O Amor está no Ar, e, com ele, começou uma carreira de romancista, que, segundo a própria, «tem sido espectacular!».
Em 2006, publicou o terceiro romance, A Filha da Minha Melhor Amiga – que registou um enorme sucesso, vendendo quase 90 mil exemplares no Reino Unido, só nas primeiras semanas. Cerca de um mês depois, o livro foi seleccionado para o Richard & Judy Summer Reads Book Club e as vendas aumentaram para mais de meio milhão de exemplares.
Dorothy viveu dois anos em Sidney, na Austrália, e agora está de volta a Inglaterra, embora não saiba dizer por quanto tempo – diz-se «mordida pelo bichinho das viagens…»

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