Marianne Fraser é cega desde nascença, mulher sozinha aos quarenta anos e com um passado muito sofrido pela perda do marido e do filho.
Keir, é o homem por quem se apaixona, ele tem algo especial, algo que ela admira nele. Ele trata-a como se ela fosse uma igual, ou seja, como se não fosse cega, ao contrário de tantas outras pessoas.
No início da relação, a sua irmã (louisa) fica apreensiva e até tenta protegê-la de Keir, mas cedo entende que os sentimentos são verdadeiros.
Para além da história desta narrativa que está escrita de forma simples e muito apelativa, prendendo desta forma o leitor, o que achei também bastante importante e que Linda Gillard conseguiu transmitir, foi passar a quem lê as dificuldades, as frustrações, as alegrias na conquista de pequenas coisas e por tudo aquilo que passa uma pessoa invisual. Factos estes, que muitas vezes passam despercebidos às pessoas ditas normais.
É um romance que nos faz reflectir.
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Sinopse:
Marianne Fraser, cega à nascença, viúva na casa dos 20 e solitária aos 40, vive num elegante bairro de Edimburgo na companhia da sua irmã Louisa, uma escritora de sucesso.
A natureza apaixonada de Marianne encontra consolo e expressão na música, um amor que partilha com Keir, um homem com quem se cruza à porta de sua casa numa noite de Inverno.
Embora vários homens tenham surgido na vida de Marianne, Keir não se compadece com a sua situação. É rude mas também estranhamente delicado. Mas pode Marianne confiar nos seus sentimentos por este desconhecido solitário que quer levá-la para a sua casa na ilha de Skye e «mostrar-lhe» as estrelas?
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Comentário também publicado no blogue viajar pela leitura
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