A minha opinião: "A Última Estação" fala-nos do último ano de vida do grande escritor russo Lev Tolstói. É certo que esta é uma história de ficção, no entanto é baseada "nos diários daqueles que integraram o seu círculo mais próximo (...) e também no legado do próprio Tolstói", assim ficamos a conhecer a pessoa que foi o escritor para além das suas diversas obras.
A narrativa decorre em 1910, Lev Tolstói está no auge da sua carreira, no entanto é atormentado pela incoerência entre aquilo que pensa e defende versus as suas atitudes. Pois apesar de ter abdicado do seu título de conde, tendo por objectivo viver com alguma modéstia, continua a viver sem dificuldades e rodeado de luxos. Assim, em Outubro de 1910, Tolstói abandona a família e viaja com amigos, deixando para trás toda uma vida material, contudo está fraco, a sua saúde requer cuidados, mas estes cuidados chegarão tarde demais.
A Última Estação, também dá-nos a conhecer todo o ambiente familiar em que vivia Lev Tolstói e como este era conturbado.
Gostei de ler este livro de Jay Parini, porque queria saber mais um pouco deste grande escritor, mas confesso que houve alturas em que a leitura foi por arrasto.
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Sinopse:
O ano é 1910. Leo Tolstói é o escritor mais famoso de toda a Rússia e um dos mais lidos em todo o mundo. Mas, quase a chegar aos 82 anos, o autor de Guerra e Paz almeja apenas um pouco de sossego, longe dos repórteres e fotógrafos e dos conflitos no lar. Baseado nos diários daqueles que integraram o seu círculo mais próximo e também no legado do próprio Tolstói, este livro recria o último ano da vida do grande vulto das letras russas até aos derradeiros momentos que se seguem à sua dramática e desesperada fuga de casa, em Outubro de 1910. Romance aclamado pelo público e pela crítica, A Última Estação venceu o ´George Washington Kidd Award´, foi vendido para mais de 20 países e aguarda uma adaptação ao grande ecrã.
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