Pedro I, quem não o conhece? Quem fala dele sem se lembrar do seu grande amor – Inês? Os dois sempre lembrados em simultâneo. Um amor que venceu o tempo, que se tornou inesquecível! Recordados em poemas, em filmes, em fados…
Um rei e uma rainha que marcaram Portugal directamente no coração! É nesta época e neste amor que este livro nos envolve.Manuel Poppe, leva-nos até 1345 à sala de estalagem, em Estremoz, para nos dar a conhecer Pedro, ainda príncipe, triste com o seu destino, porque outra mulher ocupara o lugar de sua amada. Um príncipe, que se submete aos desejos de seu pai, mas que vai “mastigando” uma mágoa do tamanho do seu amor por Inês.
Dez anos de amor partilhado e proibido, até que a matam. Revoltado, mas aparentemente conformado, Pedro espera a morte de seu pai para repor justiça. Justiça esta que não se faz sentir somente em relação a Inês, quando a coroa rainha depois de morta, mas justiça para com o seu povo, até então martirizado por seu pai e por todos aqueles que estavam acima do povo ou pensavam estar. As falhas de todos passam a ser punidas de igual forma, sem olhar a classes ou amizades! Pedro I é implacável na aplicação de penas.
Neste livro que se lê sofregamente, conseguimos perceber o quão diferente foi este rei. Um rei que defendeu o seu povo, que amou e sofreu por amar. Talvez por este motivo foi um dos reis que mais amou Portugal! Porque para D. Pedro, Portugal, o seu povo e o seu amor eram três termos da mesma equação. Três paixões, três forças que o fizeram viver de forma tão intensa e apaixonante. Como intensa e apaixonante é a leitura deste livro.
Uma leitura que aconselho!
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