A Alphabetum Editora apresenta no dia 15 de Maio, Domingo, pelas 16h00, na Fnac do Algarve Shopping, Guia, Albufeira, o livro (áudio-livro) de Fátima Marinho
O MISTERIO DAS COISAS ERRADAS.
Sobre o livro, o Professor Doutor Daniel Sampaio escreveu:
"O mistério das coisas erradas revela uma preocupação solidária com os direitos das crianças doentes ou sem meio familiar adequado que merece toda a nossa atenção. Escrito com rara sensibilidade por Fátima Marinho, alerta para a necessidade de medidas permanentemente de apoio à criança, nem sempre equacionadas entre nós como prioritárias".
Os direitos autorais da obra foram cedidos à Fundação do Gil (Instituição de Solidariedade Social, que apoia jovens com dificuldades).
A apresentação do livro será de Vasco de Sousa, professor e escritor.
Breve Nota sobre autora Fátima Marinho:
Mestre em Educação Especial
Pós-graduada em Formação Psicológica de Professores
Especializada em Educação Comunitária
Bacharel em Educação Básica
Tem proferido diversas comunicações em Congressos Nacionais e Internacionais.
E:
Co-autora da colecção de manuais escolares Magia do Saber – Editado pela Livraria Arnado do grupo Porto Editora
Autora do livro “A Procura de Um Lugar” editado pela Alphabetum Editora
Site da Autora: www.fatimamarinho.com com textos convertidos em áudio.
Sinopse:
A crónica serve de âncora a relatos sobre a infância. Relatos fiéis cuja crueldade e, às vezes, a ternura ferem até as palavras. São memórias da infância captadas pela surpresa de quem guarda muitas crianças por dentro e à flor da pele. O quotidiano escolar serve de chão ao desafio de espreitar o mundo infinitamente sábio da meninice.
Excerto:
Conto - Às vezes, a fraqueza cresce e fica forte
"Foi encontrado pela polícia, que o pai chamou depois de esperar infindáveis horas com o olhar perdido na porta que servia a casa. Estava roxo e coberto de excrementos. Tolhido no medo que só noites de fome e abandono sabem escrever na pele...
... Foi de exaltação e júbilo o salto que deu, ao perceber que os seus traços eram semelhantes aos dos colegas, e que era capaz de reconhecer os sons com que se construíam as palavras. Aprendeu numa semana o que os colegas aprenderam num mês e destruiu assim a suspeita da sua incapacidade.
O Rui resistiu ao abandono da mãe, à fome, ao frio e à dor.
Resistiu também ao rótulo de deficiente que a bonomia e a pacatez, servindo hipoteticamente as melhores causas, alimentam. Conheci, por acaso, o milagre de resiliência operado pelo Rui e descobri que, às vezes, a fraqueza cresce e fica forte."
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