Ora aqui está um livro do qual eu esperava muito mais.
Villa Amália de Pascal Quignard, é o primeiro romance que leio do autor e penso que não comecei pela obra certa!
Achei os personagens com uma caracterização pouco profunda e a história superficial, acabando por se tornar banal. Todos os acontecimentos da narrativa, dão-se com alguma rapidez, não se consegue “saborear”, explorar o momento, as emoções…
Não consegui viciar-me neste livro, li-o até ao fim só para não o deixar a meio. A facilidade com que se lê foi também um factor para que eu seguisse até às últimas páginas sem algum esforço, mas também sem prazer algum nesta leitura.
A história fala-nos de Ann que após seguir o marido descobre que este a trai. Depois da sua recente confirmação, Ann resolve começar uma vida nova, na qual não poderá levar nada da sua vida anterior – amigos, família e até a sua própria roupa! Esse recomeço exige um esquecimento do passado para que Ann possa renascer!
No entanto, Ann regressará sempre, talvez porque há laços que jamais conseguimos apagar da nossa memória…
Pascal Quignard nasceu a 23 de Abril de 1948, em Verneuil-sur-Avre, em França. Estudou Filosofia da Universiade de Nanterra, que frequentava quando eclodiu o Maio de 1968. Licenciou-se no seguinte, passando a desempenhar funções de leitor externo junto da prominente editora Gallimard. Também nesse ano se estreou como escritor, ao publicar um ensaio dedicado à figura de Sacher Masoch, L'Etre du Balbutiement. Seguiram-se Alexandra de Lycophron e La Parole de la Délie. Foi professor na Universidade de Vinennes e na escola prática de Ciências Sociais e fundou, juntamente com o ex-Presidenre da República François Mitterrand, o Festival de Ópera e o Teatro Barroco de Versailles.
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