Eduardo Batarda é, na minha opinião, um dos nomes maiores da
pintura portuguesa contemporânea, a par de Paula Rego, Nadir Afonso ou Júlio
Pomar. Nascido em 1943, possui já uma carreira notável, onde percorreu caminhos
inovadores e de intensa criação. A sua obra é notoriamente influenciada pela
banda desenhada e pela arte pop. No entanto, parece óbvia a crítica social
inerente a algumas das suas melhores obras, mau grado a tendência crescente
para o abstraccionismo.
Nunca deixou de ser um pintor irreverente, como o atesta a
crescente importância dada às sombras, em representações aparentemente
ingénuas, onde se dilui, no entanto, toda uma leitura irónica da realidade.
Está neste momento em exposição em Serralves:
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