03/05/2012

O Homem Que Plantava Árvores, Jean Giono


Opinião:
É um livro pequeno que se lê num ápice, de uma só vez, conta-nos a história de Elzéard Bouffier um ser humano com um enorme altruísmo,  um pastor solitário que  com muita determinação e perseverança, fez sozinho o reflorestamento de uma enorme área na França, reduzido aos seus simples recursos físicos e morais, foi suficiente para fazer surgir do deserto uma terra de Canaã, todos os dias escolhia as melhores sementes ou rebentos e percorria grandes áreas para as plantar e fez isso durante muitos anos da sua vida, sem ajuda. Uma excelente leitura, recomendo sem dúvida alguma.
Foi escrito por volta de 1953. 

«Ele sabe muito mais do que todos nós. Encontrou uma bela maneira de ser feliz

“Para que o carácter de um ser humano revele qualidades realmente excepcionais, é preciso ter a sorte de poder observar as suas acções ao longo de muitos anos. Se tais acções são desprovidas de todo o egoísmo, se o ideal que as dirige é de uma generosidade ímpar, se é absolutamente certo que não procuraram qualquer recompensa e se, além disso, deixaram marcas visíveis no mundo, estamos então, sem sombra de dúvida, perante um carácter inesquecível.” Jean Giono

Como alguém da Editorial Presença escreveu no pequeno cartão que trazia este livro que a editora me ofereceu - "alguém que gosta de livros como a Odete não pode deixar de ter esta pequena preciosidade na sua colecção." Concordo plenamente. 


Sinopse: Inspirado em acontecimentos verdadeiros, traduzido em diversas línguas e largamente difundido pelo mundo inteiro, O Homem Que Plantava Árvores é uma história inesquecível sobre o poder que o ser humano tem de influenciar o mundo à sua volta.
Narra a vida de um homem e o seu esforço solitário, constante e paciente, para fazer do sítio onde vive um lugar especial.
Com as suas próprias mãos e uma generosidade sem limites, desconsiderando o tamanho dos obstáculos, faz, do nada, surgir uma floresta inteira – com um ecossistema rico e sustentável.
É um livro admirável que nos mostra como um homem humilde e insignificante aos olhos da sociedade, a viver longe do mundo e usando apenas os seus próprios meios, consegue reflorestar sozinho uma das regiões mais inóspitas e áridas de França.

1 comentários:

Paula disse...

A caminho de casa :)