Cloning Adolf
de Cristina Torrão
Edição/reimpressão: 2010/12
Páginas: 75 (A4)
Editor: N. A.
ISBN: N. A.
Páginas: 75 (A4)
Editor: N. A.
ISBN: N. A.
"Fui raptado a 21 de Janeiro de 2112, o dia do meu 42° aniversário.
Enfim, um cientista, vencedor de um Prémio Nobel, representa um alvo para terroristas ou caçadores de resgates. Mas nem nas minhas maiores fantasias eu me teria lembrado de tais raptores."
Estamos no ano 2112 nos E. U. da América um cientista, James Solani, especializado na área de clonar animais, e já galardoado com o prémio Nobel, é raptado por um grupo de nazis fanáticos e levado para um bunker com a finalidade de clonar o supremo líder da raça ariana o próprio Hitler. O Führer deverá ser clonado a partir de um carvãozinho, caso contrário Solani, o nosso cientista, será aniquilado pelos fanáticos seguidores do fhürer.
Estes fanáticos, vindos dos quatro cantos do mundo, reúnem-se nesse bunker para com o seu líder voltar a tentar reconquistar o mundo, Cristina Torrão inicia com os próprios nomes destes nazis fanáticos uma descrição de personagens muito cómicas, vamo-nos deparar com nomes como Kornflock (o Alemão), Diego Lacucaracha (O Mexicano), José Cebolo (o Português), Olga Tortinova (a Russa) até Mao Tsé (o Chinês).
Após um percalço de consciência entre o bem e o mal, o ético e o imoral, James Solani, o nosso cientista, lá se decide a tentar clonar Hitler, no entanto é uma tarefa que não a consegue realizar sozinho e um novo cientista terá de ser raptado para o ajudar, surpresa! este cientista é uma mulher, uma mulher fatal (Cristina aqui quebra o estigma de cientista sinónimo de mulher discreta) pela qual Solani se irá apaixonar.
A clonagem de Hitler é um sucesso e o resto da história terão de a ler, aliás o livro é grátis e muito fácil de ler por isso restam poucas desculpas, para não o lerem.
Cristina Torrão tem aqui uma pequena preciosidade, num tom muito divertido e leve, pega num tema que achei muito interessante e contrariamente ao que a Cristina por norma faz, que é descrever o passado, descreve aqui um futuro, imaginário, onde até existem automóveis de condução automática e coisas similares. Penso que neste ponto, na descrição do futuro Cristina podia ser mais rigoroso e bem mais criativa.
É um livro que na sua essência demonstra uma certa simplicidade, e podemos ficar por aqui, mas o que esconde uma complexidade enorme só têm que procurar essa teia que a Cristina esconde no divertimento das suas personagens, uma teia que poderia dar uhiii... sei lá, uma trilogia.
Tal como a autora o recomenda um livro, não me canso de o referir grátis, para um momento de descontracção neste tempo mais veranil, que se aproxima.
Recomendo sem hesitações, um bocado bem passado.
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