Opinião:
Vou deixar aqui uma
opinião de um policial, quiçá a Margarida começa a ficar fã, apesar de este não
ser talvez o mais indicado para começar.
Não sei muito bem como
opinar sobre este livro, nem como descrevê-lo. Houve partes que me custaram
muito a ler devido ao elevado grau de crueldade que nos é apresentado.
Conhecemos Alex, uma
mulher jovem na casa dos trinta, é muito bonita, mas estranha e solitária, até
que um dia é raptada. Alguém assiste e comunica à policia.
Entra em cena o
comandante Camille Verhoeven, um homem de estatura muito baixa, mas que vai demonstrar
uma determinação incrível, vai ao local onde Alex foi raptada, não sabem quem
ela é, e ninguém participa o seu desaparecimento.
Torna-se uma
investigação muito difícil porque nem através do ADN conseguem descobrir de
quem se trata.
Até que finalmente chegam
ao seu raptor, e depois ao local onde estava enclausurada, verificam que existem vestígios de
tortura, mas, ela simplesmente tinha
desaparecido, fugiu.
Vão constatando que
Alex tem muitos nomes diferentes, mas a sua verdadeira identidade ninguém sabe.
A história tem ritmos constantes de mudança, nada é o que parece.
Ao mesmo tempo vão-se
descobrindo uma série de assassinatos brutais, que acontecem em várias regiões
da França, será que estão relacionados com a vitima?
Nada faz sentido para a
policia, não tem nada onde se agarrar para descobrir a vitima e avançar na sua
procura, é um quebra-cabeças, será Alex predadora ou presa?
O autor apresenta-nos
uma história fria, violenta, cruel, macabra, cheia de suspense, com um final
brilhante, mas que nos deixa com dúvidas e que podemos interpretar cada um à
sua maneira. Não posso desvendar muito do livro, para quando o lerem ficarem
presos a ele como eu fiquei.
Tem que se ter um
estômago forte, mas para quem é amante de policiais e thrillers não posso
deixar de recomendar, é excelente.
E Pierre Lamîetre
demonstrou neste livro ser um escritor brilhante.
Sinopse:
Quem conhece
verdadeiramente Alex? Ela é bela. Excitante. É por isso que a raptaram e
torturaram de forma inimaginável? Quando o comandante da polícia Camille
Verhœven descobre por fim o local do sequestro, Alex já tinha desaparecido.
Alex, mais inteligente que o seu carrasco. Alex, que não perdoa a ninguém, que
nada esquece. Um thriller gelado que joga com os códigos da loucura assassina,
um mecanismo diabólico e imprevisível, onde nos encontramos com o enorme
talento de Pierre Lemaître. Alex foi um dos romances finalistas do Grand Prix
de la littérature policière 2011.
Opinião também publicada no blogue ...Tertúlias à Lareira
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