Titulo: D.
Francisca de Bragança: A Princesa Boémia
Autora: Maria
João Fialho Gouveia
Páginas: 384
PVP:19,99 €
Depois de ter lançado a
emocionante biografia sobre o seu pai, Fialho Gouveia, Maria João viajou no
tempo, inspirando-se na vida de reis, rainhas e princesas, regressando às
livrarias com um novo livro, um romance histórico, o género literário que mais
tem crescido nos últimos anos.
D. Francisca de
Bragança: A Princesa Boémia é um romance apaixonante inspirado numa cuidada
investigação histórica, que nos dá a conhecer a vida de uma invulgar princesa
portuguesa, que viveu uma longa e ousada história de amor o homem da sua vida,
o filho do rei de França.
Sobre o livro:
D. Francisca de
Bragança nasceu no Rio de Janeiro em 1824, filha de D. Pedro IV de Portugal e
da imperatriz D. Leopoldina da Áustria. Ficou órfã de mãe aos dois anos de
idade, e durante toda a vida pesou sobre os seus ombros o fantasma da morte da
mãe, grávida do sétimo filho, segundo os rumores assassinada às mãos do próprio
marido.
Aos treze anos, a
irreverente princesa conheceu D. Francisco d’Orléans, filho do rei de França,
por quem se apaixonou perdidamente. Teria de esperar seis anos pelo dia do
desejado casamento, e consequente partida para Paris, onde, agora a princesa de
Joinville, depressa se impôs pela sua beleza, ousadia e espontaneidade,
conquistando o petit nom de Belle Françoise.
Apaixonados e
comungando de um ardor pela liberdade, os príncipes de Joinville entregaram-se
a uma vida de boémia, numa Paris que fervilhava de arte, cultura e
conhecimento, privando com intelectuais e artistas pelos Grands Boulevards e
pelas salas de espetáculos. Apesar das intrigas cortesãs, que atribuíam amantes
à princesa e romances ao seu consorte, e da queda da monarquia francesa, que
obrigou os príncipes a um exílio forçado em Inglaterra, o casal de príncipes
nunca se separou, e viveu um amor puro e cúmplice até ao fim dos seus dias.
«A escolha da
personagem deste livro recaiu sobre D. Francisca de Bragança, pela sua
personalidade, tão invulgar no espírito do século XIX. A princesa era uma jovem
espontânea e expansiva, o que contrastava com o caráter maioritariamente
recatado e submisso das damas da época.
Tendo crescido sem pai
nem mãe num palácio governado por camareiras, estadistas e professores, a Mana
Chica – como era carinhosamente tratada pelos irmãos -, combinava a postura
majestosa que cabia à filha de um imperador, com a naturalidade da infantilidade
que tardou a despir. E foi precisamente esse paradoxo e essa inocente ousadia
que conquistaram o coração do príncipe de Joinville, com quem frequentaria as
noites de Paris, sem esconder a paixão que os unia.» - Maria João
Sobre a Autora:
Maria João Fialho
Gouveia nasceu em Lisboa a 14 de novembro de 1961. No Estoril cresceu e
estudou. Cursou jornalismo e línguas, mas o seu coração sempre esteve na
História. E assim, anos mais tarde, regressou à Universidade para estudar o
curso que sempre a encantara.
No decurso da sua
atividade profissional, a autora passou pela imprensa escrita, TV e rádio.
Trocou os media pelo ensino, sendo atualmente professora de Inglês do Ensino
Básico. Uma vez prestada a homenagem ao seu pai, no livro Fialho Gouveia:
Biografia Sentimental, a escritora casou nesta sua obra duas das suas paixões:
a escrita e a História, confessando: «É aqui que eu me encontro!»
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