09/03/2015

Assírio & Alvim - Novidades para celebrar o mês do Dia Mundial da Poesia

Título: Como se Nada Fosse
Autor: José Alberto Oliveira
N.º de Páginas
: 96
PVP: 12,20 €
Coleção: Poesia Inédita Portuguesa

O mais recente livro de José Alberto Oliveira chega às livrarias a 13 de março

Após a publicação, na Assírio & Alvim, de Tentativa e Erro, em 2011, José Alberto Oliveira está de regresso com este Como se nada Fosse, onde encontramos alguns dos mais belos poemas da sua obra: esboços de uma autobiografia, cogitações, homenagens, sobressaltos, leituras.

SEM TÍTULO
Quando percebemos que a vida
é um calafrio na imensa aspirexia
que a rodeia — quinze lustros graças
à higiene e à penicilina (e ninguém
assegura tratar-nos a febre)
temos de reconhecer como é grande
a nossa malícia — exigir a cada dia
que outro lhe suceda e agradecer
o mal que nos atinge e a desdita
que nos ampara, acordar sem jeito
e adormecer sem mágoa,
como se nada fosse.

Médico cardiologista, José Alberto Oliveira nasceu em 1952 em Souto da Casa, Fundão, e vive atualmente em Lisboa.
Publicou o seu primeiro livro de poemas em 1992, na Assírio & Alvim, e surpreendeu pelo seu lirismo discreto e pela diversidade temática de aproximação a aspetos do quotidiano, onde além disso são notórias as influências da poesia de língua inglesa.
Traduziu Auden, Russell Edson, Frank O’Hara e Charles Simic, entre outros.

Título: Anuário de Poesia de autores não publicados 2015
Autor: vv.aa.
N.º de Páginas
: 56
PVP: 9,90 €

O regresso do Anuário de Poesia de autores não publicados 2015

Nos anos 80, revelou vários poetas que são agora consagrados. Este ano, a 20 de março, a Assírio & Alvim apresenta a seleção de 2015

A 21 de março de 2014, a Assírio & Alvim anunciava o regresso do Anuário de Poesia de autores não publicados. Um ano volvido temos o prazer de apresentar a edição de 2015, num formato que será publicado anualmente, em celebração do Dia Mundial da Poesia. Com esta iniciativa pretende-se criar um espaço nobre para a divulgação de novos autores que, embora ainda não tenham publicado o seu primeiro livro, demonstrem já talento, originalidade e consciência poética.

Este Anuário de Poesia de autores não publicados teve uma curta existência entre 1984 e 1987 mas, ainda assim, deu a conhecer a um público mais vasto, pela primeira vez, muitos novos autores. Alguns consagraram-se e têm vindo a publicar regularmente, como Adília Lopes, José Alberto Oliveira, Manuel Afonso Costa, Manuela Parreira da Silva ou Maria do Rosário Pedreira. Outros trilharam caminhos diversos e não é sem surpresa que, vinte anos mais tarde, lemos os seus nomes nos índices de autores: Francisco Bélard, Jorge Colombo, José Eduardo Agualusa, Luis Miguel Queirós, Maria Teresa Dias Furtado, Marina Tavares Dias, entre tantos outros.

O júri para esta edição foi constituído pelo romancista Almeida Faria, pelos poetas Armando Silva Carvalho e Golgona Anghel, e pelos editores Manuel Alberto Valente e Vasco David’.
Durante o prazo regulamentar que foi definido para esta edição, a Assírio & Alvim recebeu 2154 poemas, enviados por 223 autores provenientes de todo o mundo lusófono. Foram selecionados e publicados poemas de A. Rafael da Silva, Alexandre Monteiro, Frederico Ferreira, Gina Ávila Macedo, Miguel Alexandre Marques, Paulo Amorim e Pedro Craveiro.


Título: Rosto Precário
Autor: Eugénio de Andrade
Prefácio
: Joana Matos Frias
N.º de Páginas: 224
PVP: 14,40 €

 


Título: Matéria Solar
Autor: Eugénio de Andrade
Prefácio
: Manuel Rodrigues
N.º de Páginas: 80
PVP: 11,00 €

Novas edições de Eugénio de Andrade

Rosto Precário e Matéria Solar 
Na Assírio & Alvim

No dia 20 de março serão lançadas as novas edições de Rosto Precário e de Matéria Solar, dois magníficos livros de Eugénio de Andrade que voltam a estar disponíveis nas livrarias nacionais.
Rosto Precário foi publicado pela primeira vez em 1979 e colige uma série de excertos de entrevistas concedidas pelo autor a diversas pessoas, naquele que é um admirável percurso pela obra de um dos poetas mais singulares da nossa língua. O prefácio é de Joana Matos Frias, que o termina escrevendo: «Ecce Poeta, parece dizer cada texto. Eis o Poeta: fiel ao homem, à Terra, à Palavra e ao seu Rosto. Nada efémero, nada precário.»
Matéria Solar teve a sua primeira edição em 1980. Do prefácio, a cargo de Manuel Rodrigues, podemos ler esta exemplar descrição de Eugénio e deste seu livro: «Discreto arredio dos palcos sociais, mas humanamente fiel e afim ao devir da natureza, mãe de efémeras metamorfoses; sem transcendências, dogmas ou mitos moralizadores, Eugénio de Andrade é um exemplo excecional, "clássico" portanto, da melhor figura do criador — e esta obra, em pequeno livro, é disso uma muito feliz demonstração.»

Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, nasceu a 19 de Janeiro de 1923 no Fundão. Em 1947 ingressou na função pública, como funcionário dos Serviços Médico-Sociais, e em 1950 fixou residência no Porto. Manteve sempre uma postura de independência relativamente aos vários
movimentos literários com que a sua obra coexistiu ao longo de mais de cinquenta anos de actividade poética. Revelou-se em 1948, com As Mãos e os Frutos, a que se seguiria, em 1950, Os Amantes sem Dinheiro (já publicados pela Assírio & Alvim). Os seus livros foram traduzidos em muitos países e ao longo da sua vida foi distinguido com inúmeros prémios, entre eles o Prémio Camões, em 2001.




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