Opinião:
Jack Quinlan evitou
durante 20 anos voltar à sua cidade natal, guarda recordações dolorosas, devido a
um passado obscuro que quer esquecer, em especial a morte dos pais, mas
a sua tia sofre um acidente e está hospitalizada e Jack sente-se na obrigação
de visitá-la, uma vez que foram os tios que o criaram e à sua irmã.
Jack mentiu a Sarah, sua esposa, disse-lhe que os seus pais morreram num acidente de carro
quando ele tinha quinze anos, por isso quando chegam à cidade depois de
visitaram a tia de Jack no hospital, Sarah começa a perceber através
daquilo que as pessoas vão dizendo entre linhas, que o passado do marido afinal
não é como ele lhe contou, existem segredos que ele não lhe revelou e que fazem
com que comece a desconfiar seriamente do marido.
Um aspecto a referir
sobre o livro de eu que não gostei, tem a ver com a rapidez com que Sarah duvida do
marido, afinal são casados há 20 anos, devia a haver mais confiança num
casamento após esse tempo, depois com o avançar da investigação e com o que vem a descobrir já se entende, uma vez que vê a vida toda virada do avesso, mas não devia ser imediato, este foi o único senão para mim.
Tirando este aparte, é num cenário rural onde
todos se conhecem, propicio a mexericos, que a autora tece este enredo envolto em
mistério sobre o passado obscuro da família de Jack, afinal o que é que aconteceu
realmente aos pais de Jack? Porque é que Jack escondeu a verdade sobre as suas mortes? A queda da tia será que foi acidental? Se não foi quem é que poderia querer-lhe mal?
Num jogo de segredos que ninguém quer ver revelados, lentamente Sarah utilizando a sua experiência como
repórter investiga e tenta juntar as peças umas nas outras como se fosse um
puzzle, e tenta chegar à verdade por detrás do que aconteceu aos pais de Jack, vai descobrindo que a família está envolta num rol de mentiras.
É verdade que comecei a
desconfiar do verdadeiro culpado, deve ser por ler muitos
policiais, não sei, mas também é verdade que me questionei muitas vezes ao longo da
leitura e coloquei hipóteses das quais também duvidava se estaria certa, mas como o número de suspeitos é pequeno ajuda a pessoa a chegar lá, quanto ao motivo de o homicida cometer os crimes esse surpreendeu-me.
Em suma Teia de Mentiras, tem uma premissa intrigante, deixa-nos em constante dúvida, em suspense q.b. e com ritmo suficiente para agarrar qualquer apreciador de um
thriller psicológico, por isso lê-se num ápice.
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