07/09/2016

Novidades Quetzal

O Homem Que Escrevia Azulejos
Álvaro Laborinho Lúcio
Género: Literatura / Romance
N.º de páginas: 248
Data de lançamento: 16 de setembro
PVP: € 16,60

Segundo romance de Álvaro Laborinho Lúcio retrata o poder
– e o poder redentor da arte e do amor.
 
O Homem Que Escrevia Azulejos, segundo romance de Álvaro Laborinho Lúcio, chega às livrarias na sexta-feira, dia 16 de setembro – um retrato sublime do poder, e do poder redentor da arte e do amor.
Depois da sua estreia em ficção com O Chamador (2014) – também publicado pela Quetzal Editores e já na segunda edição –, Álvaro Laborinho Lúcio traz agora um romance que debate e ilumina algumas das grandes ideias do quotidiano contemporâneo, enquanto observa a falência das sociedades em que vivemos.
O Homem Que Escrevia Azulejos conta a história de dois homens (Marcel e Norberto) que atravessam, juntos, todo o tempo de uma vida. Escolheram, para viver, a ficção – e é nela que são clandestinos. A eles se juntam João Francisco e Otília, avô e neta, ambos na busca incessante do sublime, igualmente recusados pela realidade. Um homem que escrevia azulejos – que reencontrou a utopia e gostava da sátira – reparou neles e pintou-os com palavras.
 
«E o meu sonho renasceu. Estava ali o milagre para a sua realização. Eu continuava sem saber pintar, ou desenhar. Mas não precisava de pintar os azulejos. Podia muito bem escrevê-los. Escrever neles os sonhos da minha vida.
A trama, no conjunto final, teria sempre que ser mais do que a soma dos azulejos. E se fosse um romance? Talvez um romance satírico. O esmalte vidrado vem criar uma dúvida persistente, quando se pretende distinguir o que parece ser do que realmente é. Dúvida boa, esta, para inspirar a sátira.
Foi o que decidi fazer. Talvez seja essa a coisa importante que tenho para realizar na vida. Talvez, um dia, ainda venha a ser recordado como o homem que escrevia azulejos.»

Sinopse:
«A Cidade e a Montanha vigiam-se mutuamente, num jogo de espelhos e de contrários, numa geometria de centros e periferias, num enredo de poderes e de ocultações, onde muitas são as maneiras de viver a clandestinidade e muitas são as clandestinidades: escondidas, distantes; umas, vividas; outras, à vista de todos.
Dois homens, Marcel e Norberto, atravessam, juntos, todo o tempo de uma vida. Escolheram, para viver, a ficção, e é nela que são clandestinos. Com eles vêm encontrar-se João Francisco e Otília. Ele, violinista e professor de música, ela, a sua jovem neta, ambos na busca incessante do sublime, também eles recusados pela realidade.
Um homem que escrevia azulejos – que reencontrou a utopia e gostava da sátira – reparou neles e pintou-os com palavras.
O Homem Que Escrevia Azulejos, de Álvaro Laborinho Lúcio, debate e ilumina-se das grandes ideias da modernidade, enquanto observa, não sem algum detalhe pícaro, a falência das sociedades em que vivemos. Um romance culto e empenhado sobre o poder, e o poder redentor da arte e do amor.»

Sobre o autor:
Álvaro Laborinho Lúcio, mestre em Ciências Jurídico-civilísticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e magistrado de carreira, é juiz-conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça. De Janeiro de 1990 a Abril de 1996, exerceu, sucessivamente, as funções de secretário de Estado da Administração Judiciária, ministro da Justiça e deputado à Assembleia da República. Entre Março de 2003 e Março de 2006, ocupou o cargo de ministro da República para a Região Autónoma dos Açores. Com intensa actividade cívica, é membro dirigente de várias associações, entre as quais se destacam a APAV e a CRESCER-SER, de que é sócio fundador. Com artigos publicados e inúmeras palestras proferidas sobre temas ligados à justiça, ao direito, à educação, aos direitos humanos e à cidadania em geral, é autor de livros como A Justiça e os Justos, Palácio da Justiça, Educação, Arte e Cidadania, O Julgamento – Uma Narrativa Crítica da Justiça – e, em co-autoria, Levante-se o Véu. Agraciado pelo rei de Espanha, com a Grã-Cruz da Ordem de S. Raimundo de Peñaforte, e pelo Presidente da República Portuguesa, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, é membro da Academia Internacional da Cultura Portuguesa, exercendo, actualmente, as funções de presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho.
Em 2014, publicou na Quetzal o seu primeiro livro de ficção com o título O Chamador.
 
«Num Estado Livre»
V.S. Naipaul
Tradução: José Vieira de Lima
N.º de páginas: 320 
Data de lançamento: 2 de setembro de 2016 
PVP: € 18,80 

Um dos romances maiores do Nobel da Literatura chega a Portugal.   

Lisboa, 5 de setembro de 2016 – Na passada sexta-feira, dia 2 de setembro, chegou às livrarias portuguesas Num Estado Livre, do escritor V.S. Naipaul, Prémio Nobel da Literatura em 2001. Este livro duro mas repleto de compaixão, foi distinguido com o Booker Prize em 1971, ano em que o livro foi publicado. O júri do Booker Prize incluía nomes como Saul Bellow, John Fowles ou Antonia Fraser.
Num Estado Livre é composto por narrativas com um tema comum: a liberdade – e o seu elevado preço na condição humana.  
V.S. Naipaul, escritor caribenho de Trindade, de origem indiana, tem um estilo muito próprio ao dissecar a condição colonial de forma implacável, tanto para as personagens subalternas como para as personagens dominantes:
«Conversar com o zulu não era fácil. Também nesse particular o jovem se mostrava agitado. O rei e o presidente, a sabotagem na África do Sul, seminários, turistas, os nativos: saltava de assunto em assunto sem nunca se envolver, sem nunca relacionar uma coisa com a outra. E o boné de pano parecia fazer parte do seu carácter fugidio. O boné fazia com que o zulu parecesse ora um dândi, ora um trabalhador explorado das minas sul-africanas, ora um cantor branco americano com a cara pintada de negro e, por vezes, até o revolucionário que dissera ser a Bobby.»
O jornal inglês The Times diz que este romance de V.S. Naipaul constitui um livro «de grande complexidade e de genuína compreensão e profundidade que agita, diverte e desculpa o leitor em simultâneo, numa mesma experiência de leitura».
O escritor estará presente este ano na segunda edição do FOLIO - Festival Literário Internacional de Óbidos, que decorre de 22 de setembro a 2 de outubro, e onde dará uma conferência.  

Sinopse:
Este livro começa por contar a história de um criado indiano em Washington, que adquire a cidadania americana, mas que sente já não fazer parte do grande fluxo da vida. Segue-se a história do caribenho de origem asiática em Londres: está perturbado, preso por homicídio, mas nunca saberá onde se encontra. A terceira narrativa, a principal, desloca-se para África, para um país ficcional parecido com o Uganda ou o Ruanda. As personagens centrais são dois ingleses, que no passado sentiam África como um continente libertador, que entretanto o deixara de ser. Em tempo de conflitos tribais, no meio de uma grande insegurança, os dois terão de empreender uma longa viagem. 

Sobre o autor:
V.S. Naipaul nasceu nas Caraíbas (em Trindade), em 1932, no seio de uma família de origem indiana. Em 1950 foi estudar para Inglaterra com uma bolsa. Após os primeiros quatro anos na Universidade de Oxford, começou a escrever, atividade a que, desde então, se dedica ininterruptamente: entre o romance e o ensaio, Naipaul publicou mais de uma vintena de livros, entre os quais o extraordinário conjunto que a Quetzal tem vindo a publicar. Em 1971, V.S. Naipaul foi galardoado com o Booker Prize e, em 2001, com o Prémio Nobel da Literatura.



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