28/10/2016

Novidades Guerra & Paz



Indecoroso
Therese Oneill
328 páginas
18,80 €
Não Ficção/História
Nas livrarias a 2 de Novembro
Guerra e Paz Editores

Sinopse
O GUIA DA DAMA VITORIANA PARA O SEXO, CASAMENTO E CONDUTA
No interior deste livro vai encontrar capítulos com títulos tão surpreendentes como estes: «Fazer a corte: como conquistar o coração de um homem sem abrir a boca», «A noite de núpcias, ou um ganso mal afogado» e ainda «O teu útero gordo e preguiçoso precisa de amor». Este não é um livro de mexericos, é uma viagem à vida quotidiana das mulheres na época vitoriana. É uma obra inteligente que espreita pelo buraco da fechadura. E que se vê do lado de lá da porta? Donzelas trituradas por espartilhos, espigas de milho para limpar as vergonhas, púdicas e quietas virgens na noite de núpcias. E quando a ti'Xica descia para lhe fazer uma visita? Um desastre completo! Não chega? Ainda há mais. Camas separadas para evitar a tentação. Cosméticos à base de chumbo. Enfim, um sem número de loucuras inventadas por sisudos doutores, cuja única preocupação era as partes íntimas da pobre mulher vitoriana.
Esta foi uma época retratada romântica e sonhadoramente em filmes, livros e séries de televisão. Com este livro, chega-nos uma visão delirante. Leia e descubra se ainda quer ser uma princesinha adorável enrolada em incontáveis folhos? Pense duas vezes.

Sobre a autora:
Therese Oneill. Vive no Oregão, nos EUA, numa pequena cidade que está na moda, entre muitos amigos e uma adega. Casou-se há mais de uma década e tem dois filhos. Embora viva um casamento feliz, as refeições são feitas em frente da televisão, o que não é motivo de orgulho, diz a autora. Escreve textos de humor e artigos sobre História em diversas publicações, como Mental Floss, The Week, The Atlantic e Jezebel, entre outras. Indecoroso é o seu primeiro livro.

writerthereseoneill.com


Correspondência 1946-1978
Jorge de Sena e Eugénio de Andrade
Organização Mécia de Sena
608 páginas
26,00 €
Não Ficção/Correspondência
Nas livrarias a 2 de Novembro
Guerra e Paz Editores

Sinopse
Este livro reúne a correspondência que, de 1949 a 1978, Jorge de Sena e Eugénio de Andrade trocaram um com o outro. São as cartas em que dois grandes poetas – tão diferentes nos seus temas e na essencialidade da sua obra –, de uma forma franca e sem subterfúgios, falam da literatura, que era o centro das suas vidas. Mas estas cartas são também testemunho de uma límpida e surpreendente amizade, porta aberta à partilha das dificuldades da vida, dificuldades familiares ou profissionais. São cartas emotivas, retrato da vida social e política portuguesa, e nelas vemos, década a década, o rosto de Portugal, o rosto da literatura, o rosto da vida, mudar, ruga a ruga, letra a letra.

Sobre os autores
Jorge de Sena. É natural de Lisboa. Inicia intensa actividade literária no final dos anos 30, envolve-se na luta contra a Ditadura e acaba por auto-exilar-se no Brasil. É nesse país, e mais tarde nos Estados Unidos, que lecciona em várias universidades. Foi ensaísta, poeta, dramaturgo, contista e romancista. Revolucionou os estudos sobre Fernando Pessoa e Luís de Camões e escreveu, entre muitos outros textos, o intemporal romance Sinais de Fogo. Portugal não soube conceder -lhe em vida a consagração que a sua obra merecia.

Eugénio de Andrade. Um dos grandes poetas portugueses, nos seus livros encontramos, disse Sena, uma «poesia do ser e do amor, entre a carne e o espírito, lá onde as almas não existam para torturar-se e os corpos não saibam o que seja traírem-se». O seu primeiro livro é de 1939, mas é com As Mãos e os Frutos (1948) que ganha consagração crítica. É certo que foi funcionário público e viveu no Porto, para onde se mudou em 1950, até ao fim dos seus dias, mas a sua autêntica vida foi a poesia, esse lugar onde, disse ele, «o desejo ousa fitar a morte nos olhos». Publicou dezenas de obras, das quais se destacam Os Amantes sem Dinheiro (1950), As Palavras Interditas (1951), Escrita da Terra (1974), Matéria Solar (1980), Rente ao Dizer (1992), Ofício da Paciência (1994), O Sal da Língua (1995) e Os Lugares do Lume (1998).



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