Indecoroso
Therese Oneill
328 páginas
18,80 €
Não Ficção/História
Nas livrarias a 2 de Novembro
Guerra e Paz Editores
Sinopse
O GUIA DA DAMA VITORIANA PARA O SEXO, CASAMENTO E CONDUTA
No interior deste livro vai encontrar capítulos com
títulos tão surpreendentes como estes: «Fazer a corte: como conquistar o
coração de um homem sem abrir a boca», «A noite de núpcias, ou um ganso mal
afogado» e ainda «O teu útero gordo e preguiçoso precisa de amor». Este não é
um livro de mexericos, é uma viagem à vida quotidiana das mulheres na época
vitoriana. É uma obra inteligente que espreita pelo buraco da fechadura. E que
se vê do lado de lá da porta? Donzelas trituradas por espartilhos, espigas de milho
para limpar as vergonhas, púdicas e quietas virgens na noite de núpcias. E
quando a ti'Xica descia para lhe fazer uma visita? Um desastre completo! Não
chega? Ainda há mais. Camas separadas para evitar a tentação. Cosméticos à base
de chumbo. Enfim, um sem número de loucuras inventadas por sisudos doutores,
cuja única preocupação era as partes íntimas da pobre mulher vitoriana.
Esta foi uma época retratada romântica e sonhadoramente em
filmes, livros e séries de televisão. Com este livro, chega-nos uma visão
delirante. Leia e descubra se ainda quer ser uma princesinha adorável enrolada
em incontáveis folhos? Pense duas vezes.
Sobre a autora:
Therese Oneill. Vive
no Oregão, nos EUA, numa pequena cidade que está na moda, entre muitos amigos e
uma adega. Casou-se há mais de uma década e tem dois filhos. Embora viva um
casamento feliz, as refeições são feitas em frente da televisão, o que não é
motivo de orgulho, diz a autora. Escreve textos de humor e artigos sobre
História em diversas publicações, como Mental Floss, The Week, The Atlantic e
Jezebel, entre outras. Indecoroso é o seu primeiro livro.
writerthereseoneill.com
Correspondência
1946-1978
Jorge de Sena
e Eugénio de Andrade
Organização Mécia de Sena
608 páginas
26,00 €
Não Ficção/Correspondência
Nas livrarias a 2 de Novembro
Guerra e Paz Editores
Sinopse
Este livro reúne a correspondência que, de 1949 a 1978,
Jorge de Sena e Eugénio de Andrade trocaram um com o outro. São as cartas em
que dois grandes poetas – tão diferentes nos seus temas e na essencialidade da
sua obra –, de uma forma franca e sem subterfúgios, falam da literatura, que
era o centro das suas vidas. Mas estas cartas são também testemunho de uma
límpida e surpreendente amizade, porta aberta à partilha das dificuldades da
vida, dificuldades familiares ou profissionais. São cartas emotivas, retrato da
vida social e política portuguesa, e nelas vemos, década a década, o rosto de
Portugal, o rosto da literatura, o rosto da vida, mudar, ruga a ruga, letra a
letra.
Sobre os autores
Jorge de Sena. É
natural de Lisboa. Inicia intensa actividade literária no final dos anos 30, envolve-se
na luta contra a Ditadura e acaba por auto-exilar-se no Brasil. É nesse país, e
mais tarde nos Estados Unidos, que lecciona em várias universidades. Foi
ensaísta, poeta, dramaturgo, contista e romancista. Revolucionou os estudos
sobre Fernando Pessoa e Luís de Camões e escreveu, entre muitos outros textos,
o intemporal romance Sinais de Fogo. Portugal não soube conceder -lhe em vida a
consagração que a sua obra merecia.
Eugénio de Andrade. Um
dos grandes poetas portugueses, nos seus livros encontramos, disse Sena, uma
«poesia do ser e do amor, entre a carne e o espírito, lá onde as almas não
existam para torturar-se e os corpos não saibam o que seja traírem-se». O seu
primeiro livro é de 1939, mas é com As Mãos e os Frutos (1948) que ganha consagração
crítica. É certo que foi funcionário público e viveu no Porto, para onde se
mudou em 1950, até ao fim dos seus dias, mas a sua autêntica vida foi a poesia,
esse lugar onde, disse ele, «o desejo ousa fitar a morte nos olhos». Publicou
dezenas de obras, das quais se destacam Os Amantes sem Dinheiro (1950), As
Palavras Interditas (1951), Escrita da Terra (1974), Matéria Solar (1980),
Rente ao Dizer (1992), Ofício da Paciência (1994), O Sal da Língua (1995) e Os
Lugares do Lume (1998).
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