Opinião:
É o terceiro livro que
leio da autora, gosto da forma como escreve, do seu estilo, sabe como agarrar o
leitor. Ainda que este livro fique aquém dos
anteriores, não deixou, no entanto, de conseguir com que durante a leitura
me interrogasse várias vezes acerca da história e dos seus protagonistas.
Narrado a duas vozes, na perspectiva de dois personagens, vai alternando entre Quinn e um jovem de nome Alex, é através de ambos que chega até ao leitor uma
história bastante estranha, que nos é relatada durante cinco dias.
Quinn Collins acorda e
constata que a sua colega de casa, Esther Vaughan, desapareceu misteriosamente
sem deixar qualquer rasto, a única coisa que encontra é uma carta que a deixa
curiosa, e a faz querer investigar, mas à medida que vai tentando vasculhar, só faz com
que se questione sobre o quão bem é que conhece a colega, pois o que advém da
pesquisa só lhe trás mais perguntas do que respostas. Quinn
começa a imaginar diversos cenários para o que aconteceu à colega e o que esta
podia estar a engendrar.
Por outro lado temos, Alex, o
outro narrador, é um jovem cuja vida é um completo vazio, mas vê de repente a
mesma ser preenchida quando uma desconhecida aparece na pacata localidade onde
vive, uma jovem misteriosa que o deixa um tanto ou quanto obcecado em descobrir
quem é.
Através destes dois narradores, a autora construiu um enredo um pouco mais leve que o habitual, e com poucos personagens,
no entanto conseguiu dar-lhes uma carga psicológica q.b., que passa ao leitor, pois
o mistério que engendra em torno do passado dos protagonistas, faz com que se fique com
a percepção de que as coisas nem sempre são o que parecem, criando dúvidas, foi esse mesmo mistério que conseguiu
prender-me a atenção, não me permitindo por isso descortinar o final deste thriller psicológico. Mary Kubica faz parte da minha lista de autores a não perder.
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