08/11/2016

Lídia Jorge: A Literatura é o Prolongamento da Infância

Lídia Jorge: A Literatura É o Prolongamento da Infância
Diálogo com José Jorge Letria
N.º de Páginas: 168
PVP: 13,99 €
Não Ficção/Biografia
Nas livrarias a 9 de Novembro
Guerra e Paz Editores | Sociedade Portuguesa de Autores

Sinopse
Lídia Jorge é «uma cronista do tempo que passa, mas uma cronista que não dispensa a alucinação e a fantasia», como a própria se define. Não esquece a vida livre – mas dura – do Algarve rural em que nasceu, em 1946, nem os actos de violência que presenciou em África, nos últimos anos da Ditadura, experiências marcantes que transpôs para a literatura. Romancista e contista, Lídia Jorge aventurou- -se ainda pelo ensaio, o teatro e a literatura infantil. Numa conversa intimista, a escritora fala do seu percurso, da infância longe do pai e do avô, que partiram para África quando tinha três anos, dos professores marcantes na Universidade de Lisboa – Lindley Cintra, David Mourão- -Ferreira e o padre Manuel Antunes, entre outros – e, sobretudo, da grande paixão pelos livros e da luta por criar, através da escrita e pelas suas próprias mãos, alguma coisa que acrescente beleza ao mundo.

Sobre Lídia Jorge
Lídia Jorge. Sempre soube que queria escrever. Natural de Boliqueime, no Algarve, viveu rodeada de livros na infância. Estudou Filologia Românica na Universidade de Lisboa, mas recusou o convite para ser assistente da faculdade: não queria analisar obras, queria escrevê-las. Demoraria dez anos a realizar o sonho, com a publicação de O Dia dos Prodígios, em 1980, o seu aclamado romance de estreia. Antes esteve em África. Testemunhou os últimos cinco anos da Guerra Colonial, em Angola e Moçambique, experiência traumática que depois transpôs para a ficção. Foi professora do ensino secundário e deu aulas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mas é com os seus livros, traduzidos em várias línguas e alvo de inúmeras distinções, que marca a história da literatura portuguesa.

0 comentários: