A escritora italiana Simonetta Agnello Hornby vai estar em Lisboa nos próximos dias para apresentar o seu mais recente livro, Café Amargo.
Café Amargo, eleito Livro do Ano por várias publicações, acompanha a vida de uma mulher que não se curva perante o poder masculino. O romance nasce na Sicília, mas a autora transporta-nos até muito mais longe. A protagonista é uma mulher de paixões, marcada também por vários sofrimentos, que engole com altivez como se fosse uma chávena de café amargo.
A história de Maria e das suas escolhas pouco convencionais retrata uma época decisiva da Europa. Falamos dos Fasci, das leis raciais e do período que vai daí até à Segunda Guerra Mundial.
«Café Amargo é um romance histórico único no panorama da ficção contemporânea. A autora apresenta uma escrita densa e, contudo, límpida, insaciável na sucessão de acontecimentos, personagens e ambientes», escreve o La Repubblica
Simonetta Agnello Hornby nasceu em Palermo e vive em Londres desde 1972. Advogada especializada em direito de menores, colabora, desde 2012, com a Global Foundation for the Elimination of Domestic Violence e foi durante oito anos presidente em part-time do Special Educational Needs and Disability Tribunal.
Os seus livros foram traduzidos em todo o mundo, destacando-se A Mennulara, La zia marchesa, Boccamurata, Vento scomposto, La monaca, entre outros. Café amargo foi um dos romances mais vendidos em Itália em 2016.
A autora recebeu, entre outras distinções, o Premio Pen Italia, o Premio letterario Pirandello, o Premio Letterario Forte Village, o Premio Stresa di Narrativa e o Premio Alassio Centolibri. É também Grand'Ufficiale dell'Ordine della Stella d'Italia.
No próximo sábado, Simonetta Agnello Hornby vai participar na Noite da Literatura Europeia, evento que inclui a leitura de vários excertos do seu mais recente livro.
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