O
objetivo do livro de Sasaki é podermos tornar-nos uma versão autêntica de nós
próprios, aliviados do peso das coisas, do desejo que temos por elas ou da
autoestima que a sua posse proporciona.» — Los Angeles Times
Fumio
Sasaki explica, em Adeus Coisas, tudo sobre MINIMALISMO, o famoso estilo de vida que arrebatou os japoneses, inspirado no Budismo Zen e no Anti-capitalismo.
Hoje, o sucesso
é medido pelas coisas que temos e pela comparação com o que os outros têm. Por
isso, compramos para nos sentirmos bem-sucedidos e preenchemos a casa e a vida
de coisas que rapidamente perdem o brilho e deixamos de usar. E repetimos o
processo numa busca infindável pelo que supomos ser a felicidade.
No Japão, surgiu
o movimento minimalista, que rejeita tudo isto e nos mostra que o
essencial é suficiente para sermos felizes, libertando-nos, ao mesmo tempo,
dessa pressão social. Fumio
Sasaki, autor de Adeus Coisas (Nascente | 272 pp | 15,98€) não é um guru
do minimalismo, é apenas uma pessoa normal que levava uma vida stressante e se
martirizava com a constante comparação com os outros. Até que um dia decidiu
mudar de vida, dizendo adeus a todas as coisas que acumulou durante anos. Os
resultados foram surpreendentes e Sasaki
percebeu, finalmente, o que era ter liberdade. Hoje vive num apartamento de
22 metros quadrados, em Tóquio, mobilado apenas com uma pequena caixa de
madeira, uma secretária e um colchão desdobrável.
Neste livro, o
autor partilha a sua experiência pessoal com o minimalismo, revelando dicas
sobre o processo – “Compilei métodos para deitar várias coisas fora,
acompanhados de uma lista para os minimalistas que se queiram separar de mais
artigos, bem como um remédio para os minimalistas que se viciam em deitar
coisas fora” - mostrando como este movimento pode transformar o nosso espaço e,
principalmente, enriquecer a nossa vida.
Eu não conseguia deitar nada fora. Como pode
ver, as minhas coisas amontoavam‑se. Vivi neste apartamento durante dez anos e,
durante esse tempo, parecia que a minha vida tinha deixado de avançar. Foi
quando me deparei com o conceito de minimalismo — de reduzir os nossos
pertences ao mínimo essencial. Passei de um maximalismo confuso para um minimalismo
vivo. Disse adeus a quase todas as minhas coisas e, para minha surpresa, acho
que eu próprio também mudei, ao longo do processo.
1. Pouco a pouco, transformei aquele
quarto confuso num apartamento bem arrumado e decente, enquanto mantive as
minhas coisas preferidas.
2.
Vi‑me livre de todos os meus livros e, até, da cadeira da minha
secretária, o que resultou num ambiente agradavelmente limpo para viver.
Chamamos a isto modo de vida «simples», em vez de modo de vida minimalista. Não
é agradável?
3.
Por fim, vi‑me livre do meu colchão, da minha mesa e, até, da
televisão. A minha nova «mesa» é, na realidade, um recipiente para pequenos
artigos. Muitas vezes, sinto‑me um monge zen em fase de treino.
Adeus Coisas fala ainda de
Hiji, minimalista radical e uma das primeiras pessoas que ajudou a disseminar o
movimento minimalista no Japão. Hiji é um minimalista radical que não deixa
nada no seu corredor. Não tem um único caixote do lixo e restringe os seus
pertences ao estritamente necessário — um frigorífico, uma panela de cozer
arroz e um forno micro-ondas. Dá ainda o exemplo de Ofumi e o seu marido que aderiram
ao minimalismo enquanto casal. Quando se mudaram de um apartamento de 78 m2 para outro
de 44 m2, deitaram fora 130 kg de pertences. Em Adeus
Coisas ficamos ainda a saber como vive uma família de quatro minimalista
e ainda um viajante incansável minimalista. Todos os casos são ilustrados com
imagens.
A
NASCENTE disponibiliza os primeiros capítulos aqui.
SOBRE FUMIO SASAKI – DISPONÍVEL PARA
ENTREVISTA
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