07/05/2018

Coolbooks: O Velho Oeste americano sob uma perspetiva lusitana

Título: No fim, o herói foge com a rapariga 
Autor: Paulo Selva 
Formato: e-wook / capa mole 
N.º páginas: 412 
PVP: 6,99€ / 16,60 € 

Em No fim, o herói foge com a rapariga, a realidade e o seu oposto coabitam num registo dinâmico e bem-humorado   No fim, o herói foge com a rapariga é a proposta de Paulo Selva para um novo género narrativo, o western sardinhada. Esta é a sua segunda obra de ficção e já está disponível com a chancela da Coolbooks. É com aparato e alvoroço, qual cowboy a entrar num saloon, que Joe Badmanners, um pistoleiro implacável e mal-humorado, protagoniza uma série de acontecimentos singulares que prometem mudar a face da pacífica cidade de Pakouvia, Kansas, na primavera de 1878. Neste faroeste à portuguesa, o registo dinâmico e bem-humorado é garantido por diálogos peculiares, constantemente mantidos entre os personagens, e por um conjunto de situações insólitas, permeadas pelas chalaças e gracejos de Joe Badmanners.  Em No fim, o herói foge com a rapariga, Paulo Selva recria o Oeste selvagem e as suas histórias de índios e cowboys, enquanto se propõe a reformular o humor em português.

SINOPSE   
Só o recurso à imaginação pode alterar o passado, permitindo-nos combinar aquilo que foi com aquilo que podia ter sido. Nessa ilimitada possibilidade, mesmo que ilusória, propõe-se aqui que se refaçam alguns cenários do Velho Oeste americano a partir, necessariamente, de uma lusa perspetiva – a Oeste, tudo de novo! Perguntar-se-á: mas porquê especificamente essa época e esses territórios? Responder-se-ia: e porque não? Se outros criaram o western spaghetti, nós afirmaremos o nosso western sardinhada.  
O que segura, agora, nas mãos não é um livro, mas um livre-trânsito que permite viajar até ao Estado do Kansas, em pleno século XIX, e concretamente até à pacífica cidade de Pakouvia, palco de singulares acontecimentos que marcaram para sempre a memória dos seus habitantes. Mais pormenores no interior.

O AUTOR
Ignorando os desígnios que o Mapa Astral lhe atribuía como favoráveis – sobretudo o ramo dos transportes –, Paulo, mais tarde Selva, aventurou-se nas artes do espanto e dos arrepios. Foi atirador de facas e encantador de serpentes. Mas tal ousadia tem um preço. O astrólogo avisara-o. Chorou por isso, o suficiente para escoar as influências daquela lua de Saturno e pagar as indulgências aos Astros. “Já que tudo teima em regressar ao zero, e até as balanças me ignoram, vou dar que fazer à pena”. Pena é que tenha demorado tanto. Mas aí está o segundo trabalho ficcional. 


 

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