O escritor Francisco
Salgueiro, autor de O Fim de Inocência – livro transformado em filme no
ano passado por Joaquim Leitão e que acabou por ser a longa-metragem
portuguesa com mais espectadores em 2017 – regressa às livrarias
nacionais com a publicação, pela Oficina do Livro, de Sexo, Drogas e
Selfies (SDS).
Dez anos depois da publicação de O Fim da Inocência, o autor tenta
mais uma vez fazer o diário de uma geração em que o risco é levado ao
limite.
Baseado em factos reais, Sexo, Drogas e Selfies conta a história
da Joana, de 15 anos, que quer repetir todas as experiências de Inês (a
personagem principal de O Fim da Inocência). Perdeu a
virgindade aos 12 anos e é uma das raparigas mais populares do colégio.
Ela e as amigas, aparentemente perfeitas para os pais, escondem um
dia-a-dia de sexo com estranhos, sem preservativo, e muitas drogas.
Noites levadas ao limite para contornarem o aborrecimento de um
quotidiano em que estão sempre agarradas ao telemóvel.É a cultura do
YOLO (You Only Live Once - Só vivemos uma vez). É a cultura dos jovens
que sentem que têm de aproveitar tudo, por medo do FOMO (Fear of Missing
It - Medo de estarem a perder alguma coisa).
É o retrato de uma geração que não vive o momento porque cada
instante só lhes parece real se for registado pela câmara de um
telemóvel. É a geração que depende das selfies e dos likes. E Sexo,
Drogas e Selfies prerende ser um alerta para os pais dos adolescentes do
século XXI.
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