15/12/2019

Novidades Planeta

Título:  O ÚLTIMO TUDOR
Autor: Philippa Gregory
N.º de Páginas: 544
PVP: 20,95€

A história de Joana Grey, bisneta de Henrique VII e prima em segundo grau de Eduardo VI, que foi rainha por nove dias.
Acabou prisioneira na Torre de Londres e executada por alta traição.
Quando estava a morrer, Eduardo VI nomeou como sucessora a prima, em detrimento das meias-irmãs Maria e Isabel. Joana teve uma educação esmerada e reputação de ser uma das mulheres mais cultas da sua época.
Um drama de família que é narrado sempre do ponto de vista das mulheres da família envolvidas nesta época sangrenta da história de Inglaterra.
Como é habitual em Philippa Gregory, estamos perante um romance histórico rico em pormenores da corte e dos meandros políticos das famílias poderosas.
Escolhida pelo rei, Joana era de educação protestante, mais tarde foi considerada não só uma vítima como também uma mártir.
Três irmãs. Três vidas. Três formas de poder.
Usando o alto nascimento de Joana Grey, prima do rei Eduardo VI, o seu pai e os seus conspiradores convenceram-no a nomear Joana para o trono à frente da meia-irmã Maria.
Joana foi aclamada rainha e reinou nove dias.
Maria rapidamente reuniu um exército, reivindicou a coroa encarcerando a prima na Torre.
Quando Joana se recusou a trair a fé protestante, Maria mandou executá-la. Aí, percebeu que a ganância e luxúria do pai pelo poder é paga pelo seu martírio corajoso e trágico.
«Aprender a morrer» são as palavras que Joana escreve numa carta para a irmã, Katherine, que não tem intenção de morrer. Ela pretende desfrutar da sua beleza e juventude e encontrar o amor. Mas a linhagem torna-a uma ameaça para a insegura e infértil rainha Maria e, quando esta morre, para a irmã, a rainha Isabel, que nunca permitirá que Katherine se case e produza um potencial herdeiro real antes dela.
Então, quando o casamento secreto de Katherine é revelado pela sua gravidez, ela também vai para a Torre.
«Adeus, minha irmã», escreve Katherine para a irmã mais nova, Mary. Esta pensa que é fácil manter segredos, especialmente os seus, enquanto evita o olhar desconfiado de Isabel. Mary está consciente da posição perigosa como possível herdeira do trono, mas está determinada a comandar o seu destino.

Título:  A FUGITIVA
Autor: Jessica Barry
N.º de Páginas: 432
PVP: 19,95€

O thriller de estreia da autora norte-americana foi vendido em mais de 17 países e já assegurou um contrato importante para uma versão cinematográfica em Hollywood.
Empolgante e viciante, A Fugitiva explora o vínculo profundo e complexo entre mães e filhas.
Uma narrativa que tem como premissa um desastre de avião e a luta da sobrevivente para resistir e uma mãe que tenta perceber a filha que julgava morta.
Uma tenebrosa teia de mentiras, vidas paralelas ou secretas, e a luta por recuperar o controlo da vida e encontrar a redenção são os ingredientes desta história de mistério cativante e impossível de parar de ler

Sobreviver a um acidente de avião é apenas o início para Allison.
A vida que construiu para si – o noivo perfeito e o mundo luxuoso de ambos – desapareceu num ápice. Agora tem de correr, não só para fugir dos segredos sombrios do passado mas também para despistar o homem que a persegue a cada passo.
No outro lado do país, a mãe de Allison desespera por notícias da filha, que se encontra desaparecida, dada como morta.
Maggie recusa-se a aceitar que possa ter perdido a única filha e está disposta a fazer tudo para descobrir a verdade.
Mãe e filha precisam lutar pela sobrevivência e encontrar uma saída através de uma tenebrosa teia de mentiras para voltarem a estar juntas, antes que seja tarde de mais…

Sobre a autora:
Jessica Barry é o pseudónimo de uma autora americana que vive e trabalha em Londres há quinze anos.
A Fugitiva, o seu thriller de estreia, foi vendido a mais de 17 países e já assegurou um contrato importante para uma versão cinematográfica em Hollywood.

Título: O DIA DO ASSASSÍNIO
Autor: Annie Ward
N.º de Páginas: 376
PVP: 18,85€
Um misterioso acidente.
Um assassínio.
Um casamento em ruptura.

«Um thriller bem construído... brilhantemente concebido...
Patricia Highsmith ficaria orgulhosa.» Booklist
 
Um livro sombrio, profundo, devastador e profundamente comovente sobre os danos persistentes e constantes do stress pós traumático da guerra.
A autora descreve de forma excepcional a bagagem emocional e
psicológica que as personagens carregam com eles todos os dias.
A escrita visceral e perspicaz de Ward faz deste thriller, nomeado para o Best Debut Novel Award do Strand Critics Awards, uma leitura extremamente emocionante.

Há sempre dois lados para a mesma história… e para cada pessoa.
Coisas que me assustam: Quando o Charlie chora. Quando o Ian bebe vodca na cave. Ou quando não acorda. Quando alguém mata miúdos numa escola.
Dezasseis anos de amor, aventura e suspeita acabam quando um telefonema histérico para o 112 pede ajuda à polícia, que se vai deparar com uma casa inundada de sangue.
A agente Diane. Varga está perto e aceita a incumbência de ir à casa e atender o pedido de socorro. Quando sabe que o sargento Shipps também está a caminho, fica muito aliviada, pois não sabe o que a espera.
Quando chega à casa vê um rasto de sangue e entra. Encontra um menino de três anos, Charlie, vivo e um corpo na cave. A mãe de Charlie, Maddie, e a amiga estão cobertas de hematomas e de sangue.
Seis semanas antes do assassínio, quando fazia terapia após um acidente horrível num acampamento, Madeline Wilson aos poucos começa a revelar o medo que sente do marido, Ian, segurança privado, e a preocupação com o bem-estar do filho e a sua amizade com um operacional da CIA.
Dos Balcãs a Inglaterra, do Iraque a Manhattan e, por fim, a uma família normal no Kansas, dezasseis anos de amor, aventura e suspeita culminam Em terror.

 
Título: ÚLTIMA PARAGEM AUSCHWITZ
Autor: Eddy de Wind
N.º de Páginas: 224
PVP: 18,85€

Um relato comovedor sobre amor, família e sobrevivência.
Um documento histórico único, que narra de forma avassaladora o destino dos presos num campo de extermínio.
Em 1942, o médico judeu Eddy de Wind apresentou-se como voluntário para trabalhar em Westerbork, um campo de trânsito de judeus, no este dos Países Baixos, onde conheceu Friedel, uma jovem enfermeira.
Os dois apaixonam-se e casam. Em 1943, foram deportados para Auschwitz num comboio de mercadorias e são separados, indo Eddy para o Block 9 e Friedel para o 10, onde se realizavam experiências médicas.
Quando os russos se começam a aproximar de Auschwitz, no Outono de 1944, os nazis decidiram apagar os seus vestígios e foi ordenado aos prisioneiros, entre os quais se encontrava Friedel, recuar até ao interior da Alemanha, no que se conheceria depois como «marchas da morte».
Eddy, pelo contrário, escondeu-se e ficou em Auschwitz, onde encontrou um lápis e um caderno e começou a escrever.
Esta é a sua história.
Eddy de Wind escreveu um doloroso e comovedor relato dos horrores no campo, analisa e observa o comportamento das pessoas – tanto boas como más – e o que são capazes de fazer.
Descreve Auschwitz como nunca antes havia sido descrito.
Do interior e com a profunda impressão desse momento.


Título: O SEGREDO DA MINHA MÃE
Autor: Clare Swatman
N.º de Páginas: 312
PVP: 17,70€

Publicado em 21 países, um romance emocional, envolvente
e profundo, para todos os públicos, que explora os sentimentos mais íntimos.

«Um prólogo arrepiante, uma revelação emocional e inesperada, esta história analisa como uma decisão de momento pode afectar famílias, relações e futuros… Clare Swatman é uma escritora talentosa.» The Daily Express

Um segredo devastador ameaça os laços de uma família.
A acção divide-se entre 1970 e o presente e a história centra-se em
três personagens, mãe e filhas.
Jan ficou viúva muito cedo e como mãe solteira tornou-se demasiado protectora em relação às filhas, principalmente em relação à mais nova, Georgie. A sua vida centrou-se nelas e todo o amor que sentia foi canalizado para as filhas.
Quando Georgie cresceu e arranjou um namorado, com quem planeava casar-se, a mãe não suportou a ideia de a filha se afastar. Georgie então decidiu morar perto da mãe.
Uma decisão que a filha encarou de forma muito natural, uma vez que a mãe começava a mostrar sinais de demência. Só que os esquecimentos e momentos de mau humor de Jan transportam a filha à sua infância isolada.
De casamento marcado, Georgie precisa da sua certidão de nascimento e após fazer uma busca exaustiva na casa da mãe, apenas encontra recortes de jornais e a sua vida transforma-se numa realidade em que mal pode acreditar.

Título: A BIBLIOTECÁRIA DE AUSCHWITZ
Edição aumentada
Autor: Antonio G. Iturbe
N.º de Páginas: 464
PVP: 18,85€

Com 6 edições publicadas, este é um livro diferente de tudo o que já leu sobre o Holocausto e de que poucos têm conhecimento.
Pela primeira vez ficamos a saber da existência de livros num campo de extermínio - Auschwitz-Birkenau, o campo do horror, infernal, o mais mortífero e implacável.
O Bloco 31 tinha 500 crianças, e neste lugar onde os livros eram proibidos, a jovem Dita escondia todas as noites os frágeis oito volumes da biblioteca mais pequena, recôndita e clandestina que jamais existiu.
No meio do horror, Dita dá-nos uma maravilhosa lição de coragem: não se rende e nunca perde a vontade de viver nem de ler porque, mesmo naquele terrível campo de extermínio nazi, «abrir um livro é como entrar para um comboio que nos leva de férias».
Minuciosamente documentado, e tendo como base o testemunho de Dita Polachova, a jovem bibliotecária checa do Bloco 31, este livro conta a história inacreditável, mas verídica, de uma jovem de 14 anos que arriscou a vida para manter viva a magia dos livro, ao esconder dos nazis durante anos a sua pequena biblioteca, de apenas oito volumes, no campo de extermínio de Auschwitz.
Este livro é uma homenagem a Dita, com quem o autor tanto aprendeu, e à memória e valentia de Fredy Hirsh, o infatigável instrutor judeu do Bloco 31 que criou em segredo uma pequena escola e uma ainda mais minúscula biblioteca, apenas com oito livros.

No posfácio Sete milagrosos anos (2012-2019), Antonio Iturbe conta-nos as suas conversas e encontros com Dita Kraus, que completou 90 anos, reforçando a imagem de uma mulher excepcional com uma vontade intrépida, um exemplo de perseverança e perdão e acrescenta:
«Desde a saída de A Bibliotecária de Auschwitz, no Outono de 2012, continuaram a acontecer coisas importantes, algumas extraordinárias.»
«Não importa quantas escolas os nazis fecham», respondia-lhes. «Sempre que alguém se detiver numa esquina a contar qualquer coisa e algumas crianças se juntarem à sua volta para ouvir, aí terá sido fundada uma escola.» 


12/11/2019

Porto Editora - O regresso de Thomas Harris

Lançamento: 14-11-2019
N.º de páginas:
272
PVP:
17,70€ 

13 anos depois de O Silêncio dos Inocentes, o criador de Hannibal Lecter prova que é mestre do grotesco em Cari Mora. 

Se antes o palco foi dado ao vilão, desta vez Thomas Harris deu-o a Cari Mora, protagonista do livro que a Porto Editora publica a 14 de novembro. Depois de um interregno de 13 anos, é com Cari Mora que o autor regressa aos livros de suspense, onde faz parecer que o grotesco não tem limites.
Thomas Harris já nos havia habituado a fortes personagens femininas, e aqui apresenta-nos a história da jovem Cari Mora. Apesar de inicialmente parecer frágil, ela constituirá um entrave aos planos de Hans-Peter Schneider, o cabecilha de um grupo de ladrões que procura um tesouro escondido por Pablo Escobar e de uma rede de tráfico de mulheres que eleva a crueldade e a violência a níveis nunca antes vistos.

«Harris explora o lado negro da paixão humana neste romance de cortar a respiração. Não desapontará os fãs de thrillers tensos e inquietantes.» BookPage 

Sobre o Livro:
Sob uma luxuosa mansão na zona costeira de Miami Beach estão escondidos 25 milhões de dólares em ouro, o produto de anos de atividades criminosas de Pablo Escobar, anterior proprietário da casa.
Muitos tentaram encontrar esse bem protegido tesouro, mas sem o conseguirem; outros perderam a vida nessa demanda. Agora chegou a vez de o impiedoso Hans-Peter Schneider – um homem de aspeto peculiar que lidera um bando de criminosos sanguinários – ocupar a mansão e tentar chegar aos milhões escondidos.
Entre Hans-Peter e o ouro está Cari Mora, a responsável pela casa. Cari escapou da violência no seu país de origem, onde teve de aprender a defender-se. Vive em Miami com um periclitante estatuto conferido pelos Serviços de Imigração e mantém vários trabalhos para conseguir sobreviver.
Mas Cari Mora é muito mais do que uma jovem bonita e Hans-Peter Schneider vai ter a oportunidade de o descobrir à medida que a caça ao tesouro de Escobar avança.
Thomas Harris, o criador de um dos mais emblemáticos vilões da literatura contemporânea, e autor dos sucessos Dragão Vermelho e O Silêncio dos Inocentes, regressa à escrita com um romance cheio de ação em que as personagens não olham a meios para atingir os fins e no qual o medo e o suspense estão presentes em todas as páginas.  


Sobre o autor Thomas Harris:
Nasceu em 1940, no Tennessee. Dedicou-se durante vários anos ao jornalismo, tendo acompanhado múltiplos casos criminais nos Estados Unidos e no México. Foi ainda repórter e editor da Associated Press.
Publicou o primeiro romance, Domingo Negro, em 1973. Mais tarde, em 1981, publica Dragão Vermelho, dando a conhecer o Dr. Hannibal Lecter, personagem emblemática que regressará nos romances seguintes: O Silêncio dos Inocentes (1988), Hannibal (1999) e Hannibal: A Origem do Mal (2006). Todos os seus livros foram adaptados ao grande ecrã.
Cari Mora é o seu mais recente romance e marca o fulgurante regresso de Thomas Harris à escrita. 


29/10/2019

Porto Editora - O regresso de Isabel Allende ao Chile em Longa Pétala de Mar

Um romance histórico de grande fôlego 

No dia 7 de novembro, a Porto Editora publica Longa Pétala de Mar, o mais recente romance de Isabel Allende. Num muito aguardado regresso à ficção histórica e também ao conturbado passado recente do Chile, tema do aclamado A casa dos espíritos, a autora mostra-se no auge das suas capacidades narrativas. 

Numa viagem pela História do século XX, Allende transporta os leitores num percurso que começa com a vitória iminente dos franquistas na Guerra Civil Espanhola, no final da década de 30, até ao final dos anos 90 e com a anunciada perseguição aos republicanos, derrotados na contenda. 

Roser Bruguera, uma jovem viúva, e Víctor Dalmau, irmão do falecido marido de Roser e médico, são dois dos rostos da perigosa fuga da Guerra Civil Espanhola, que os leva através dos Pirenéus até França. Numa Europa em erupção, decidem arriscar e embarcar num navio fretado pelo cônsul chileno em Paris. Do porto de Trompeloup, Roser e Víctor fazem-se ao mar no Winnipeg, rumo ao Chile, "longa pétala de mar, de vinho e de neve", como o descreveu Pablo Neruda. O poeta e também principal responsável por esta ambiciosa missão humanitária haveria de gravar a importância desta data na História, escrevendo que os críticos poderiam até esquecer toda a sua poesia, mas o poema que ali acontecia ninguém o poderia apagar. 

Há oitenta anos, a 4 de setembro de 1939, os refugiados europeus chegam ao Chile e são recebidos como heróis, de braços abertos. Depois da provação do exílio, Víctor e Roser integram-se com facilidade na vida social do país. Décadas em paz terminam com o violento golpe de Estado que o governo de Salvador Allende, amigo e parceiro de xadrez de Víctor Dalmau, precipitando um novo exílio. Mas para onde fugir, se o que se procura já não existe? 

Neste regresso à ficção histórica, Longa Pétala de Mar é uma reflexão atual sobre o mundo em que vivemos: sobre o recrudescimento dos totalitarismos e sobre as crises dos refugiados e deslocados causadas pela violência e desigualdades. Um imperdível romance sobre a esperança, o exílio, o sentimento de pertença, o desenraizamento e, inevitavelmente, também sobre o amor. 

 «Isabel Allende é uma contadora de histórias gloriosa, que escreve com uma compaixão e intuição insuperáveis. O seu lugar enquanto ícone do mundo literário há muito que está garantido. Será celebrada, tanto por leitores como por escritores, ao longo de várias gerações.» Khaled Hosseini, autor bestseller de The Kite Runner

«Este é um romance não apenas para os fãs de longa data de Isabel Allende, mas também para todos aqueles que pela primeira vez se confrontam com a sua obra. A autora sabe que todas as histórias são histórias de amor, e que as maiores histórias de amor são narradas pelo tempo.» Colum McCann, escritor, vencedor do The National Book Award com Let the Great World Spin 

Sobre o livro:
Espanha, final da década de 1930. A vitória iminente das tropas franquistas na Guerra Civil obriga milhares de pessoas a abandonar o país, numa perigosa viagem através dos Pirenéus. Entre eles, Roser Bruguera, uma jovem viúva, e Víctor Dalmau, médico e irmão do falecido marido de Roser. Em França, conseguem embarcar no Winnipeg, um navio fretado pelo poeta Pablo Neruda que transportou mais de 2 mil espanhóis até ao Chile – essa «longa pétala de mar, de vinho e de neve» –, onde são recebidos como heróis.
Víctor e Rosa integram-se com sucesso na vida social do país de acolhimento, durante várias décadas, até ao golpe de Estado que derruba Salvador Allende, parceiro de xadrez de Víctor Dalmau. Os dois amigos de toda uma vida voltam a ser obrigados ao exílio, mas, como diz a autora, «se vivermos o suficiente, todos os círculos se fecharão.»
Isabel Allende propõe-nos uma viagem através da História do séc. XX, pela mão de personagens inesquecíveis que descobrirão que numa só vida cabem muitas vidas e que, por vezes, o difícil não é fugir, mas regressar. 

Sobre a autora:
Nasceu em 1942 no Peru. Viveu no Chile entre 1945 e 1975, com largos períodos de residência noutros locais, na Venezuela até 1988 e, desde então, na Califórnia. Em 1982, o seu primeiro romance, A casa dos espíritos, converteu-se num dos títulos míticos da literatura latino-americana. Seguiram-se muitos outros, todos êxitos internacionais. A sua obra está traduzida em trinta e cinco línguas. Foi galardoada com o Prémio Nacional de Literatura do Chile.
Foi homenageada pelo Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, com a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais importante distinção civil daquele país.  

 

02/10/2019

Porto Editora - Sveva Casati Modignani e um país de contrastes à mostra em "Suite 405"

O mais recente romance da autora é publicado no dia 10 de outubro.

No próximo dia 10 de outubro, a Porto Editora publica Suite 405, o mais recente romance de Sveva Casati Modignani.

Na Itália dos nossos dias, em que a crise económica e política se faz sentir em todos os quadrantes da sociedade, a autora italiana transporta os seus leitores até Milão, acompanhando duas vidas que decorrem em extremos. Do luxo que rodeia Lamberto Risotto, conde e poderoso industrial que gere com sensatez os seus negócios (mas não a sua vida sentimental), à turbulência quotidiana do sindicalista Giovanni Rancati, que luta por dias melhores para si e para os seus camaradas, gera-se um momento em que estes dois mundos opostos se destinam a convergir, mercê do acaso e da necessidade de mudanças.

No estilo inconfundível que a torna num caso ímpar de popularidade e fidelidade entre os leitores portugueses, Sveva Casati Modignani mostra um país de grandes contrastes sociais, com destinos que se unem pela necessidade de justiça e de amor.

Sobre o livro:
Um automóvel de luxo avança velozmente a meio da noite pela autoestrada que liga Roma a Milão. A bordo segue o conde Lamberto Rissotto, proprietário de uma importante indústria metalúrgica que gere com sensatez, apesar das dificuldades inerentes à crise económica do país. Lamberto tem pressa de chegar a casa: acabou de descobrir a última e embaraçosa loucura da sua lindíssima mas impulsiva mulher e quer terminar definitivamente a relação com Armanda. Para mitigar a desilusão leva na memória a imagem do recente e fugaz encontro com uma desconhecida "muito jovem, muito bonita, com muita classe".
No meio da noite, outro homem viaja na mesma autoestrada de sul para norte, num carro utilitário coberto de pó: é Giovanni Rancati, sindicalista, que regressa de um encontro com operários. Em Milão espera-o a companheira, Bruna, cabeleireira que, após anos de muitos sacrifícios, conseguiu abrir um salão só seu. Vivem juntos num bairro popular, um daqueles em que as casas que partilham a mesma varanda deixam a descoberto as alegrias e as dores de cada um, uma realidade em que é difícil aguentar até ao fim do mês e em que um sonho pode custar as economias de uma vida. Lamberto e Giovanni representam dois mundos opostos e distantes, mas os seus caminhos vão acabar por se encontrar, um pouco por necessidade e um pouco por acaso. Desse encontro nasce um fascinante cruzamento de destinos em que se reflete a Itália de hoje, ainda dividida por contradições e lutas sociais, mas unida por uma profunda e absoluta necessidade de justiça e de amor.

Sobre a autora:
Sveva Casati Modignani. É um dos nomes mais reconhecidos da narrativa contemporânea italiana: os seus romances estão traduzidos em vinte países e venderam mais de 11 milhões de exemplares. A autora vive desde sempre em Milão, na casa onde nasceu e que pertencia à sua avó.
No catálogo da Porto Editora figuram já os seus seguintes romances: Feminino Singular, Baunilha e Chocolate, O Jogo da Verdade, Desesperadamente Giulia, O Esplendor da Vida, A Siciliana, Mister Gregory, A Viela da Duquesa, Um Dia Naquele Inverno, O Barão, A Família Sogliano, 6 de Abril’96, A Vinha do Anjo, Como Vento Selvagem, O Regresso da Primavera e Lição de Tango. A sua obra autobiográfica, O Diabo e a Gemada, também já se encontra publicada no catálogo da Porto Editora.

13/09/2019

Porto Editora - As Filhas do Capitão


Dez anos depois da publicação do bestseller O tempo entre costuras, o novo romance histórico de uma das mais lidas autoras espanholas.      
   
No dia 26 de setembro, a Porto Editora faz chegar às livrarias de todo o país As Filhas do Capitão, o novo romance de María Dueñas.

Na Rua 14 de Nova Iorque, uma das artérias da colónia de cerca de 40 mil emigrantes espanhóis que fazem desta cidade a sua nova casa, encontra-se O Capitão. A inesperada morte de Emilio Arenas, dono deste pequeno restaurante, coloca em marcha o desafio de uma vida para as suas três rebeldes filhas. Victoria, Mona e Luz Arenas vão ter de atravessar o Atlântico e enfrentar as marés da aventura épica e incerta da emigração.

Escrito com o detalhe histórico e com o estilo que apaixonou milhares de leitores com O tempo entre costuras – o seu romance de estreia que celebra agora o seu décimo aniversário de publicação –, As Filhas do Capitão é uma envolvente narrativa que celebra a coragem e a resiliência dos emigrantes e, em particular, as mulheres que trilham o seu caminho mesmo quando os ventos sopram em desacordo.

Além de O tempo entre costuras, adaptado para televisão pela Antena 3, também o livro As Vinhas de La Templanza está a ser adaptado ao pequeno ecrã, encontrando-se já em filmagens e com estreia prevista para 2020 na plataforma Amazon Prime Video.
 
SOBRE O LIVRO        
Nova Iorque, 1936: o pequeno restaurante O Capitão abre as portas na rua 14, um dos enclaves da colónia espanhola que sobrevive na grande cidade americana.
A morte acidental do seu dono, o libertino Emilio Arenas, obriga a que as suas filhas indomáveis assumam as rédeas do negócio, enquanto nos tribunais se resolve a herança.
Abatidas pela súbita necessidade de sobreviver, as temperamentais Victoria, Mona e Luz Arenas abrirão caminho através das adversidades, decididas a transformar um sonho em realidade.
Com uma leitura tão ágil quanto envolvente e emocionante, As Filhas do Capitão conta-nos a história de três jovens espanholas que se veem obrigadas a cruzar um oceano, instalando-se numa cidade deslumbrante, e lutando com bravura para encontrar um caminho.
Baseado numa história real, este romance é também um tributo a todas as mulheres que resistem, mesmo quando os ventos sopram em desacordo, e uma homenagem aos valentes que viveram – e vivem – a aventura, simultaneamente épica e quase sempre incerta, da emigração.

SOBRE A AUTORA   
É doutorada em Filologia Inglesa. Depois de duas décadas dedicadas à vida académica, irrompeu pelo mundo literário em 2009, com O tempo entre costuras, o romance que se tornou um fenómeno editorial e cuja adaptação televisiva alcançou um sucesso insuperável. Os seus romances posteriores, Recomeçar e As vinhas de La Templanza continuaram a cativar os leitores e a crítica.
Traduzida em mais de 35 línguas e com milhões de exemplares vendidos, a autora converteu-se numa das escritoras de língua espanhola mais estimadas no mundo. Este é o seu quarto romance.




09/09/2019

Porto Editora - Booker 2018 - “Milkman”: um rumor para levar a sério



Romance de Anna Burns, vencedor do Booker 2018, chega a 19 de setembro às livrarias nacionais.    

Original, desafiante, mordaz. Os elogios a Milkman atravessaram o mundo desde que ganhou o prestigiado Booker Prize 2018, consolidando-se depois ao vencer também os prémios National Book Critics Circle e Orwell para ficção política. A 19 de setembro, este impressionante romance de Anna Burns chega finalmente às livrarias portuguesas, com chancela Porto Editora.

Tendo como cenário o auge dos conflitos entre as duas irlandas nos finais dos anos 70, em Milkman acompanhamos uma jovem rapariga, anónima e igual a tantas outras, que, de repente, se vê envolvida num boato sem fundamento e é arrastada para um quotidiano pautado por uma violência que não sendo física é igualmente destruidora. Uma comovente história de resiliência e de verdade num mundo marcado por fronteiras, crenças religiosas e assédio.

«História de brutalidade, intromissão sexual e de resistência, tecida com um humor mordaz. [...] Nenhum de nós leu algo assim antes.» Júri do Prémio Booker 

Lançamento: 19-09-2019
N.º de páginas: 384
PVP: 18,80€


SOBRE O LIVRO
Nesta cidade sem nome, ser interessante é perigoso. A irmã do meio, protagonista deste romance, empenha-se em evitar que a sua mãe descubra a identidade do namorado e em não dar explicações sobre os encontros com o leiteiro. Mas quando o cunhado um descobre a situação e começa o rumor, a irmã do meio torna-se «interessante». A última coisa que queria ser. Porque, nesta cidade, ser interessante implica que te prestem atenção e isso é perigoso.
Num original misto de inocência e perspicácia, com um estilo único, torrencial e anónimo muito próprio da oralidade, a narradora partilha com o leitor a sua vida, profundamente marcada pela violência física e psicológica.
Milkman, de Anna Burns, é uma comovente história feita de rumores e falatório, de aceitação e resistência, de silêncio e surdez intencional, que decorre no auge dos conflitos entre as duas irlandas e que espelha o que de pior há no ser humano.

SOBRE A AUTORA 
Anna Burns
Nasceu em Belfast, em 1962. É autora dos romances No Bones (vencedor do prémio Winifred Holtby Memorial e finalista do prémio Orange), Little Constructions e da novela Mostly Hero. Vive em East Sussex, Inglaterra. Milkman foi vencedor dos prémios Booker, National Book Critics Circle e Orwell para ficção política, e esteve nomeado para o Women's Prize for Fiction 2019.