Opinião:
“Paixão Proibida em
Summerset Abbey” o segundo livro de uma trilogia histórica que se passa em Inglaterra no inicio do século XX, este ainda me cativou mais do que o
primeiro que já me tinha seduzido com a sua história.
Somos envolvidos de
novo nas peripécias das três protagonistas Rowena, Victoria e Prudence.
Rowena vive numa
apatia, nada lhe interessa, até
descobrir a sua paixão por pilotar e ao mesmo tempo descobre que o amor que sente
pelo piloto poderá se reciproco, mas as coisas não são tão simples assim,
trata-se de um amor proibido devido à rivalidade entre famílias, e está
condenado à partida, pois não lhe será dado o consentimento para namorar, consegue
com a cúmplice de um amigo arranjar um estratagema que encubra este amor.
Com Victoria tudo é
muito prático, é uma rapariga que consegue surpreender todos com a sua
determinação e a forma como enfrenta as situações, sendo uma pessoa tão débil de
saúde ninguém o diria, ela quer escrever artigos tal como o seu pai e ser botânica, e tenta a
todo o custo fazê-lo e é bem sucedida, o único se não é que não revela a sua
identidade como mulher, como será que irão reagir quando souberem que trata-se
de uma mulher que escreveu e não de um homem? Será que aceitam? Victoria
quer a todo custo evidenciar-se enquanto
mulher e lutar pelos direitos e ajudar quem precisa, mas vai se meter em alhadas
das quais poderá arrepender-se seriamente, pois não está preparada para o mundo
das sufragistas, para lutar pelos direitos das mulheres.
Prudence casou e saiu
de Summerset Abbey, deixando para trás a casa onde a colocaram à margem ao fazer distinção entre classes, e onde não consegui ser feliz, escolheu por isso casar
com Andrew, que está a estudar para veterinário, só que nunca se imaginou a ter que fazer as
tarefas domésticas que faziam por ela e por vezes não sabe, nem se sai lá muito
bem, o que me fez sorrir com certas situações caricatas, mas está empenhada em
levar em frente os objectivos de ambos, apesar das dificuldades, não sem que de
vez em quando se pergunte se fez a escolha acertada, e será que o seu coração é
mesmo de Andrew?
Com uma a escrita fluída mais uma vez a autora cativou e envolveu-nos nesta narrativa, com personagens com quem criamos
facilmente empatia, com as suas histórias e cenas caricatas que me
fizeram sorrir ao longo da leitura, a vontade que tive de comer uns scones com
chá inglês, tudo isto atendendo à época em que se passa todo este enredo, muito
ao estilo britânico, situações tão características deles, resta-me aguardar o
ultimo livro espero que seja para breve a sua publicação, gostei muito, é de facto uma
história fascinante e muito gira, recomendo.
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