Novas edições da obra do Nobel português são publicadas amanhã com o contributo de grandes figuras da cultura nacional
A Casa dos Bicos, sede da Fundação José Saramago, foi o local da apresentação à imprensa das novas edições da obra de José Saramago, agora com a chancela da Porto Editora.
A Casa dos Bicos, sede da Fundação José Saramago, foi o local da apresentação à imprensa das novas edições da obra de José Saramago, agora com a chancela da Porto Editora.
São nove os títulos que regressam às livrarias já amanhã, dia 29 de maio, em edições revistas e com novas capas: A Caverna, A Noite, A Viagem do Elefante, As Intermitências da Morte, As Pequenas Memórias, Ensaio sobre a Lucidez, História do Cerco de Lisboa, Manual de Pintura e Caligrafia e O Homem Duplicado.
As novas
capas, até agora alvo de muita expectativa, foram elaboradas pelo
atelier silvadesigners e contam com o contributo especial de grandes
figuras da literatura e da cultura portuguesa: Álvaro Siza Vieira,
Armando Baptista-Bastos, Eduardo Lourenço, Dulce Maria Cardoso, Gonçalo
M. Tavares, Júlio Pomar, Lídia Jorge, Mário de Carvalho e Valter Hugo
Mãe caligrafaram o título para a capa de um dos nove livros.
Na sessão de apresentação à imprensa desta manhã, o Administrador do Grupo Porto Editora, Vasco Teixeira, anunciou que «para além da dedicação e do profissionalismo com que estamos já a cuidar das edições do Prémio Nobel da Literatura, a Porto Editora vai apoiar diretamente a Fundação José Saramago para que esta instituição possa continuar a cumprir, nas melhores condições, a sua missão de promover o estudo e a divulgação da obra de José Saramago».
Nas palavras de Pilar del Río, «são livros de José Saramago, esses que, como todos, levam o autor dentro. Neste caso, aproximam-nos dos amigos do autor e de outros leitores que antes passaram por estas páginas. Apetece dizer, "cuidado, estes livros contêm muita vida, tratemo-los com a paixão e o esmero que merecem todos os seres". Todos os seres vivos.»
Sobre o autor:
Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel da Literatura em 1998.
Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel da Literatura em 1998.
Título: A Caverna
Págs.: 368
PVP: 17,70 €
Caligrafia da capa: Eduardo Lourenço
Págs.: 368
PVP: 17,70 €
Caligrafia da capa: Eduardo Lourenço
A CAVERNA
Uma pequena olaria, um centro comercial gigantesco. Um mundo em rápido processo de extinção, outro que cresce e se multiplica como um jogo de espelhos onde não parece haver limites para a
ilusão enganosa. Este romance fala de um modo de viver que vai sendo cada vez menos o nosso e assoma-se à entrada de um brave new world cujas consequências sobre a mentalidade humana
são cada vez mais visíveis e ameaçadoras. Todos os dias se extinguem espécies animais e vegetais, todos os dias há profissões que se tornam inúteis, idiomas que deixam de ter pessoas que os falem, tradições que perdem sentido, sentimentos que se convertem nos seus contrários. Fim de século, fim de milénio, fim de civilização.
Uma pequena olaria, um centro comercial gigantesco. Um mundo em rápido processo de extinção, outro que cresce e se multiplica como um jogo de espelhos onde não parece haver limites para a
ilusão enganosa. Este romance fala de um modo de viver que vai sendo cada vez menos o nosso e assoma-se à entrada de um brave new world cujas consequências sobre a mentalidade humana
são cada vez mais visíveis e ameaçadoras. Todos os dias se extinguem espécies animais e vegetais, todos os dias há profissões que se tornam inúteis, idiomas que deixam de ter pessoas que os falem, tradições que perdem sentido, sentimentos que se convertem nos seus contrários. Fim de século, fim de milénio, fim de civilização.
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