Opinião:
Nunca tinha lido uma
distopia, Destinos Interrompidos, foi a minha estreia neste género literário e
confesso que foi uma agradável surpresa, gostei muito, e sendo uma duologia
fiquei desejosa que publicassem o segundo volume e ler finalmente o desfecho
desta história.
No primeiro livro foi
fácil sentir de imediato empatia por alguns dos personagens, como por Callie a
protagonista desta série, que nos levou a momentos de acção, conspiração e
suspense quando decide alugar o seu corpo a Terminantes seniores que queriam
voltar a ser jovens de novo, e Callie tal como dezenas de outros jovens
sujeitou-se à empresa Destinos Primordiais, que lhe introduziram um neurochip para
os controlar, tudo isto numa tentativa de dar uma vida melhor ao seu irmão
Tyler, nunca imaginando nos perigos que se estava a meter.
Destinos Primordiais
foi demolida é certo, mas os neurochips não foram removidos, como será a vida
destes jovens no futuro? Ainda podem ser controlados?
De novo num ritmo
intenso, desta vez a autora explora a história e os personagens de uma maneira
diferente como é óbvio, pois a empresa foi destruída mas quem está por detrás
tem em mente outros planos na utilização daqueles que são portadores dos
neurochips.
Temos uma Callie mais
madura, passaram umas semanas depois de destruírem Destinos Primordiais, e
Callie tenta levar uma vida o mais normal possível juntamente com o seu irmão
Tyler, quer voltar a dar-lhe estabilidade familiar. Mas não é isso que
acontece, a voz do Velho surge-lhe de novo na mente, o que indica que a sua
vida continua em perigo, se pensava que estava livre, enganou-se e apercebe-se
que podem continuar apoderar-se do seu
corpo, Callie tem que tomar uma solução se não quer voltar a ser controlada.
A protagonista está
determinada a ter a sua liberdade de volta e nota-se nas sua acções a sua
ansiedade ao tentar resgatar a sua identidade de novo, sofre com isso, pois as
hipóteses de o conseguir não se apresentam nada fáceis, mas é uma lutadora e
enfrenta todas as situações mesmo que envolvam algum sofrimento, mas para isso
tem que encontrar o Velho a todo o custo, com ajuda do seu amigo Michael e
outros que se juntam a eles.
Ao contrário do
primeiro livro achei que as personagens de A Revelação não me agarraram tanto,
principalmente Callie, não foi uma personagem tão intensa como no primeiro
livro, mas quando surge o enigmático Hyde, um personagem novo muito peculiar,
que se junta a Callie, e que se dá a conhecer neste livro, achei que foi ele
que trouxe algum mistério em torno desta narrativa.
O enredo é intenso até
ao fim, cheio de reviravoltas, Lissa soube na altura certa desvendar segredos,
deu-nos cenas repletas de acção, neurochips a serem de novo activados, com
muitas perseguições a Callie, numa tentativa de escapar mas, de também encontrar o
Velho, e tentar libertar-se da situação vulnerável em que se encontra e a todos
os iniciantes, e finalmente temos a identidade do Velho desvendada.
O fim de A Revelação
- Destinos Interrompidos II, podia ter sido mais explorado e esmiuçado, achei
que terminou um pouco apressado, mas não deixou de ser um final cheio de
emoções, principalmente para a protagonista que tem uma agradável surpresa, em suma foi uma boa conclusão para este segundo volume, gostei e recomendo.
Pode ler mais sobre o livro A Revelação - Destinos Interrompidos II, de Lissa Price aqui
0 comentários:
Enviar um comentário