13/09/2015

Novidades Bertrand

Título: Problemas no Paraíso – O Comunismo Depois do Fim da História
Autor: Slavoj Žižek
Género: Ciências Sociais e Humanas / Filosofia
Tradução: C. Santos
N.º de páginas: 312
Data de lançamento: 18 de setembro
PVP: 17,70€

«O filósofo mais perigoso do Ocidente.» New Republic

Apesar de vivermos num mundo em crise constante, continuamos a acreditar que o capitalismo ainda representa o melhor de todos os mundos possíveis. As alternativas, tais como maior igualdade, democracia e solidariedade, parecem, por sua vez, pesadas e aborrecidas, se não mesmo totalmente perigosas: seguir um tal caminho só nos pode levar a uma sociedade cinzenta e excessivamente regulada.
 
No entanto, para Žižek, isso não poderia estar mais longe da verdade. Se queremos realmente imaginar um caminho melhor, teremos de compreender que o capitalismo nos oferece o pior dos futuros – continuando a oferecer mais do mesmo sob a aparência de mudanças constantes – e que a luta pela emancipação é, por oposição, a mais ousada das demandas. Expondo os mecanismos do sistema capitalista, recorrendo a videoclipes e a Batman, Marx ou Lacan, Problemas no Paraíso estabelece os traços marcantes do futuro que nos espera e explora as possibilidades existentes – e armadilhas – das novas batalhas emancipatórias. Os nossos novos heróis, explica Žižek, deverão ser Julian Assange, Chelsea Manning e Edward Snowden. Mas seremos nós capazes de seguir os seus exemplos e escapar aos nossos constrangimentos ideológicos? Se não queremos viver num mundo habitado por zombies e vampiros, é exatamente isso que temos de fazer.

Sobre o autor:
Slavoj Žižek é um filósofo hegeliano, um psicanalista lacaniano e um ativista político, autor de inúmeros livros sobre o materialismo dialético e crítica da ideologia e arte. É o diretor internacional do Instituto de Humanidades de Birbeck, na Universidade de Londres, trabalhando atualmente como investigado sénior no Instituto de Sociologia e Filosofia da Universidade de Liubliana e como professor de Alemão na Universidade de Nova Iorque.
 

Título: Volfrâmio
Autor: Aquilino Ribeiro
Prefácio: Baptista-Bastos
Género: Romance
N.º de páginas: 312
Data de lançamento: 18 de setembro
PVP: 16,60€

Romance de 1943, Volfrâmio é a imagem do Portugal rural profundo que de um momento para o outro, com a Segunda Guerra Mundial, vê o volfrâmio das terras de paupérrimos recursos valorizado, permitindo que o dinheiro comece a jorrar a ritmos nunca previstos nas aldeias do interior do território.
A obra, escrita por um homem com uma verve inigualável nas letras lusófonas, faz a descrição minuciosa do ridículo desse período fugaz de abastança no «Portugal dos tamancos», e os gastos em festas, verdadeiras loas ao bacoquismo, em carros que as pessoas nem faziam ideia sequer como trabalhavam, mas que punham na loja, a par do burro ou da junta de bois, não longe do porco para a matança, no jogo, artefactos de joalharia, nalguns casos pagos como tal e mais não eram que pechisbeque, roupas caras e meretrizes, mandadas vir de Espanha para volúpias pouco coincidentes com os códigos sexuais restritos da moral católica.

«Aquilino possuía, como nenhum outro, a sabedoria da língua e dos segredos gramaticais e estilísticos: metáforas, sinédoques, parábolas, fábulas, analogias, um arsenal de conhecimentos que aplicava nos livros com alegre desenvoltura.» Do Prefácio de Baptista-Bastos

Sobre o autor:
Aquilino Ribeiro nasceu na Beira Alta, em 1885 e morreu em Lisboa em 1963. Deixou uma vasta obra em que cultivou todos os géneros literários, partilhando com Fernando Pessoa, nas palavras de Óscar Lopes, lugar cimeiro nas Letras Portuguesas. Sócio de número da Academia das Ciências, foi reintegrado após o 25 de Abril, a título póstumo, na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado aquando do seu centenário pelo Ministério da Cultura. Em Setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.
 
 
 

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