Título: Toda a Esperança do Mundo
Autores: Alfredo Cunha e Luís Pedro Nunes
Págs: 320
PVP: € 39,90
Preço WOOK: € 35,91
Autores: Alfredo Cunha e Luís Pedro Nunes
Págs: 320
PVP: € 39,90
Preço WOOK: € 35,91
Um livro onde cabe Toda a Esperança do Mundo
No ano em que se comemora o 30.º aniversário da AMI, Alfredo Cunha e Luís Pedro Nunes assinam uma obra que homenageia o trabalho notável da organização fundada e dirigida por Fernando Nobre.
Uma «viagem superlativa (…) pela “geografia humana do sofrimento, da dor e da esperança”, nas palavras de Adelino Gomes, que assina um dos dois prefácios – o outro é assinado pelo também jornalista José Manuel Barata-Feyo; um «espelho da sensibilidade e humanismo que sempre nortearam esta instituição, como também deverá ser a prova do amor humano que a AMI tentou partilhar na construção de um mundo mais fraterno, mais ético, mais equitativo, menos violento e mais harmonioso», como explica Fernando Nobre no texto de apresentação que abre o livro Toda a Esperança do Mundo, da autoria de Alfredo Cunha (fotos) e Luís Pedro Nunes (textos).
Com apresentações agendadas para os próximos dias 13 de novembro (Lisboa) e 14 de novembro (Porto), Toda a Esperança do Mundo reúne nove fotorreportagens realizadas por Alfredo Cunha e Luís Pedro Nunes acompanhando o trabalho da Assistência Médica Internacional (AMI), numa viagem que os levou a conhecer escravos que lutam por recuperar a dignidade nas terras áridas do Níger, habitantes dos bairros de lata do Bangladesh que tentam assegurar um futuro aos seus filhos, pescadores no Sri Lanka a quem o mesmo mar que os alimenta tudo levou num tsunami apocalíptico, crianças que sobrevivem no limbo surreal do Haiti, meninas que lutam contra a tradição na Guiné Bissau e curdos encurralados no Iraque pelo Estado Islâmico, resistindo à barbárie e à extinção – pessoas que na AMI encontraram um porto de abrigo que lhes providencia o que mais precisam: atenção e esperança.
Toda a Esperança do Mundo assinala o 30.º aniversário da AMI – que receberá 2€ por cada exemplar vendido – e constituirá, nas palavras do seu fundador, como «o objeto de Arte mais perene do que foram as intervenções e preocupações da Fundação AMI» ao longo destas três décadas.
Para além dos prefácios de José Manuel Barata-Feyo e de Adelino Gomes, destaque para a entrevista feita a Fernando Nobre, que revisita o percurso da AMI.
Sobre os autores:
Alfredo Cunha nasceu em 1953. Começou sua carreira profissional em fotografia publicitária em 1970, e como fotojornalista no Notícias da Amadora em 1971. Trabalhou no jornal O Século e n´O Século Ilustrado (1972), na Agência Noticiosa Portuguesa ANOP (1977) e nas agências de notícias Notícias de Portugal (1982) e Lusa (1987). Foi fotógrafo e editor-chefe no Público entre 1989 e 1997, quando decidiu juntar-se ao grupo Edipresse como fotógrafochefe.
Em 2000, começou a trabalhar na revista Focus. Em 2002, colaborou com Ana Sousa Dias no programa “Por Outro Lado”, da RTP2. Foi o fotógrafo e editor-chefe do Jornal de Notícias entre 2003 e 2009 e diretor fotográfico da Global Imagens entre 2010 a 2012. Atualmente trabalha como freelancer e está desenvolvendo vários projetos editoriais. Fotografou o 25 de Abril de 1974 em Portugal. Pouco depois, viajou por Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, S. Tomé, Timor-Leste e Cabo Verde, fotografando a descolonização Portuguesa.
Publicou vários livros de fotografia, entre os quais Raízes da Nossa Força (1972), Vidas Alheias (1975), Disparos (1976), Naquele Tempo (1995), O Melhor Café (1996) Porto de Mar (1998), 77 Fotografias e um Retrato (1999), Cidade das Pontes (2001), Cuidado com as crianças (2003), Cortina dos Dias (2012), O Grande Incêndio do Chiado (2013) e Os Rapazes dos Tanques (2014).
Luís Pedro Nunes
Fundador do Público em 1989, como estagiário, onde esteve como repórter e editor até 1997. Em 1991, ganhou o Prémio Gazeta Revelação com a reportagem com as crianças na Roménia. Durante os anos em que esteve neste jornal, fez todo o tipo de reportagens pelo mundo e pelo País, abarcando a cobertura de diversos acontecimentos para todas as secções do jornal.
Foi enviado especial a vários cenários internacionais como o conflito de Angola em 1992, onde percorreu o país logo a seguir às eleições que degeneraram no recomeço da guerra civil. Esteve vários meses em Moçambique antes das eleições onde cruzou todo o território a elaborar reportagens. Desdobrou-se em incontáveis trabalhos: de voltas ao mundo no Concorde à cobertura das Voltas a Portugal em Bicicleta. A reportagem sempre foi o seu território.
Em 1997, mudou-se para o Independente, onde esteve dois anos como repórter, e, posteriormente, como chefe de redação. Seguiu para o universo das dot.com, onde elaborou diversos sites para grandes grupos económicos. Foi consultor de comunicação de crise, até regressar aos jornais, mas desta vez como diretor do Inimigo Público, suplemento satírico que fundou. É, “por mero acaso”, comentador do programa Eixo do Mal na SIC Notícias, tem uma crónica semanal no Expresso, e pretende continuar a fazer por muitos e bons anos reportagens com o seu grande amigo e camarada Alfredo Cunha: o primeiro companheiro numa reportagem internacional em 1991 na Roménia. Com a AMI.
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