Opinião:
É o primeiro livro que
leio da autora Sarah Lark, recomendada por vários amigos, e posso dizer que gostei
imenso, leva-nos ao século XVIII, à Ilha da Jamaica, por paisagens paradisíacas,
exóticas, fascinantes.
A narrativa tem início
no ano de 1729 em Londres, onde nos dá a conhecer a protagonista Nora, uma
jovem que juntamente com o namorado sonhava e idealizava viver um dia nas Caraíbas,
e realmente vai viver lá, depois de várias agruras que a vida lhe dá, acaba por se casar
com um proprietário de uma plantação, mais velho do que ela, e quando chega à
Jamaica percebe que afinal não é o lugar idílico com tanto sonhava, vê-se confrontada
com uma realidade muito diferente daquela que esperava, percebe o quanto o ser
humano pode ser cruel. Nora ao longo da narrativa vai passar
por muitas aventuras, vai ser confrontada com muitas situações desagradáveis a
que se terá de adaptar se quiser sobreviver num ambiente hostil.
A autora soube
cativar-me sem dúvida com esta narrativa, transportando-me para um tempo que
revolta qualquer ser humano normal, o comércio de tráfico de escravos que vinham de África
para trabalharem nas plantações do açúcar, as condições deploráveis e desumanas
em que trabalhavam e viviam. No meio disso tudo havia sempre uma réstia de
humanidade da parte de alguém que nos acalenta e nos apazigua saber que nem
todos eram iguais, rebelavam-se contra a escravatura, uma gota no oceano mas
tentavam, mesmo que não desse em nada.
A Ilha Das Mil Fontes, é um romance com um fundo histórico, no tempo da escravatura, que nos
leva a viajar através de vários personagens cativantes, onde o amor, o ódio, a
traição, a revolta se misturam, gostei das descrições que autora fez da
ilha da Jamaica, gostei dos cenários, do enredo com todas as reviravoltas, da sua escrita fluída que faz com se leia este livro num ápice.
Quero ler em breve No País da Nuvem Branca
que tenho cá em casa.
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