18/04/2016

Pede-me o Que Quiseres e eu dar-te-ei, de Megan Maxwell



Opinião:
Pede-me o Que Quiseres e eu dar-te-ei, veio dar continuação a uma trilogia que gostei, que tem como protagonistas, Judith Flores, uma espanhola fogosa, com um temperamento forte, que faz frente a um alemão, Eric Zimmerman com ar de poucos amigos, distante, frio, mas lá está confirma-se o que sempre ouvi dizer que os opostos se atraem. São eles os personagens principais que protagonizam cenas eróticas audazes, nesta narrativa a autora não veio trazer nada de novo à história deste casal, relata-nos o seu dia a dia que não mudou muito, com os problemas habituais, normais e comuns, a postura de ambos continua igual, a paixão um pelo outro também.
Passaram-se cinco anos desde que Eric e Jud se conheceram, tem dois filhos pequenos, e Flyn que já está na adolescência, e resolve dar-lhes umas valentes dores de cabeça ao rebelar-se e ter atitudes menos correctas perante os pais mas tão próprias da sua idade.
Outro casal que gosto são o Bjorn e a Mel, os amigos especiais de Eric e Jud, esse casal acaba por ter destaque neste livro em capítulos intercalados, demonstram mais madurez e coerência na sua relação do que os amigos.
Como se não bastasse os problemas diários de Eric e Jud, alguém vem desestabilizar essa rotina, e interfere na vida do casal ao trazer o passado para o presente, provocando insegurança na sua relação, e para piorar em vez de comunicarem um com o outro fecham-se em copas, no meio disto tudo as peripécias acontecem.
Como já mencionei nos livros anteriores acho a Jud hilariante, a sua personalidade, o seu temperamento tão característico faz-me sorrir é fácil sentir empatia por esta personagem, apesar de que neste livro chegou a irritar-me algumas vezes, de tão obstinada que é, nem sempre sabe lidar com as situações da melhor maneira, mas como todos os povos latinos têm uma característica comum maravilhosa que é o apreço pela família.
O que gosto nesta autora é que apesar do tema, que não é definitivamente o género literário que  aprecio, ainda assim consegue cativar-me ao manter as cenas eróticas na mesma linha dos títulos anteriores não entrando na vulgaridade quando se tratam das cenas de sexo, depois como é habitual, o um livro contém momentos divertidos, cativantes e alguns menos agradáveis.   
Na minha opinião a autora podia ter reduzido este livro para metade das páginas, lê-se bem é certo, mas confesso que só fiquei agarrada perto da página 500, dai para a frente foi uma leitura que se fez bem.


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