Roman Polanski adapta ao cinema «A Partir de Uma História Verdadeira»
Romance de Delphine de Vigan galardoado com os prémios Renaudot 2015 e Goncourt des Lycéens 2015.
Lisboa, 25 de julho de 2016 – O realizador Roman Polanski vai adaptar ao cinema o mais recente romance da escritora francesa — e também realizadora — Delphine de Vigan, A Partir de Uma História Verdadeira, publicado em Portugal pela Quetzal Editores, em maio de 2016. Olivier Assayas será o argumentista e estima-se que o filme chegue às salas de cinema em 2018.
Esta não é a primeira obra de Delphine de Vigan a ser adaptada ao grande ecrã. Obras anteriores como No et Moi ou À Coup Sûr são exemplo disso.
A Partir de Uma História Verdadeira conta a inquietante história – que se suspeita que seja autobiográfica – da luta de uma escritora em começar um novo livro e a relação perigosa que mantém com uma fã obcecada.
A Partir de Uma História Verdadeira foi galardoado com os prémios Renaudot 2015 e Goncourt des Lycéens 2015 e encontra-se disponível para compra nas livrarias portuguesas bem como online.
Sinopse:
«Delphine crê que a sua incapacidade de escrever terá coincidido com a entrada de L. na sua vida. L. é a mulher perfeita: muito bonita, impecavelmente cuidada, tem grande sofisticação e inteligência. L. está também ligada à escrita – é ghostwriter. L. insinua-se lenta mas inexoravelmente na vida de Delphine: lê-lhe os pensamentos, adivinha-lhe os desejos e necessidades, termina-lhe as frases, torna-se totalmente indispensável – é a amiga ideal. Mas, aos poucos, veremos que ela isola Delphine, lhe lê os diários, a correspondência. Entra na vida da amiga de forma insidiosa, e nela permanece, apropriando-se de tudo. É aqui que há um volte-face na intriga – até agora muito perto do real – e numa possibilidade autobiográfica. Um livro apaixonante sobre relações de poder, sobre o papel do escritor e da literatura. Um jogo de espelhos complexo e hábil, sempre entre a realidade e a ficção.»
«Delphine crê que a sua incapacidade de escrever terá coincidido com a entrada de L. na sua vida. L. é a mulher perfeita: muito bonita, impecavelmente cuidada, tem grande sofisticação e inteligência. L. está também ligada à escrita – é ghostwriter. L. insinua-se lenta mas inexoravelmente na vida de Delphine: lê-lhe os pensamentos, adivinha-lhe os desejos e necessidades, termina-lhe as frases, torna-se totalmente indispensável – é a amiga ideal. Mas, aos poucos, veremos que ela isola Delphine, lhe lê os diários, a correspondência. Entra na vida da amiga de forma insidiosa, e nela permanece, apropriando-se de tudo. É aqui que há um volte-face na intriga – até agora muito perto do real – e numa possibilidade autobiográfica. Um livro apaixonante sobre relações de poder, sobre o papel do escritor e da literatura. Um jogo de espelhos complexo e hábil, sempre entre a realidade e a ficção.»
0 comentários:
Enviar um comentário