11/02/2018

Inesperado e sensual, «Na Memória dos Rouxinóis» é o regresso de Filipa Martins

Na Memória dos Rouxinóis
Filipa Martins  
Género: Literatura / Romance 
N.º de páginas: 216
PVP: € 16,60 
Nas livrarias

Uma das mais inovadoras autoras da literatura portuguesa explora os caminhos da memória e da confissão num romance hábil e poderoso.

Lisboa, 8 de fevereiro de 2018 – Depois de confirmar a sua escrita inovadora com Mustang Branco, Filipa Martins regressa com uma inesperada e sensual narrativa. Na Memória dos Rouxinóis, que chega às livrarias esta sexta-feira, é uma viagem à memória dos homens e à magia da recordação, da matemática e dos números primos. 

No romance, um matemático galego encomenda a sua biografia antes de morrer, numa odisseia em torno das memórias, onde biógrafo e biografado cruzam as suas lembranças, vendo no arrependimento outra forma de lidar com as recordações.  
Romance extraordinário e ritmado, de uma leveza surpreendente e com um desfecho imprevisível, este é também uma reflexão sobre o curso da vida, que não trata apenas do esquecimento ou da lembrança, mas sim das confissões no final da vida. 
«Dizia o avô Rousinol: — Filho, são infinitos os números primos como são infinitos os olhos do Sete, que tudo espelham. Só haverá semente, e depois fruto, se antes tiver havido fruto.»

Notas de imprensa: 
«Filipa Martins não facilita, nem a si nem aos outros.» - João Villalobos, LER . 
«Filipa Martins domina com eficácia e beleza (…) a língua e o léxico.»  Sara Figueiredo Costa, Time Out .
 «Um romance perigoso e maravilhoso.» Luís Caetano, Antena 2

Sinopse: 
«Jorge Rousinol nem sempre foi Jorge Rousinol. Até 5 de agosto de 1945, era o Sete, um número primo.»  É assim que começa a história da vida de Jorge Rousinol, um matemático galego que sempre defendeu o poder do esquecimento como o melhor instrumento para a tomada de decisões. Porém - estranha decisão para quem nunca quis recordar –, no final da vida encomenda uma biografia para perpetuar as suas descobertas, as suas desilusões e as suas pequenas glórias. O biógrafo escolhido acaba por ser alguém com quem privara décadas antes e que se vê, ele próprio, envolvido em memórias que hão de surpreender o leitor. Um romance em três tempos (o do passado do biografado, o do passado do biógrafo e o do presente que os une) que confirma a escrita fantástica, inesperada e inovadora de Filipa Martins com a leveza e a rara sensualidade que atravessa a vida destas personagens. 

Sobre a autora:
Filipa Martins nasceu em Lisboa, em 1983. É jornalista desde 2004, tendo colaborado em publicações como o Diário de Notícias, Notícias Magazine, Evasões e jornal i. Recebeu o Prémio Revelação em 2004, na categoria de Ficção, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), com Elogio do Passeio Público, o seu primeiro romance, publicado em 2008. Obteve ainda o Prémio Jovens Criadores do Clube Português de Artes e Ideias com o conto «Esteira». Em 2014 publicou pela Quetzal o seu romance Mustang Branco. Atualmente é jornalista freelance. 




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