10/03/2018

Porto Editora - As crónicas de José Saramago em "A Bagagem do Viajante"

Título: A Bagagem do Viajante
Autor: José Saramago
Págs.: 240
PVP: 16,60 €
Caligrafia da capa: Adelino Gomes

Nova edição do livro tem caligrafia da capa de Adelino Gomes Chega hoje às livrarias A Bagagem do Viajante, um conjunto de mais de 60 crónicas de José Saramago, publicadas pela primeira vez no vespertino A Capital e no mítico Jornal do Fundão, entre 1969 e 1972. Apesar da censura da época, é neste livro que surge a história O Lagarto, já publicada pela Porto Editora, onde o autor, sem saber, já antevia os futuros acontecimentos revolucionários.
No Diário de Notícias de 9 de outubro de 1998 lia-se, a propósito de A Bagagem do Viajante: «Uma escrita fluida para falar de "foguetes e lágrimas" ou de "o melhor amigo do homem". E de "quando morri virado ao mar". Para nos contar o seu gosto pelos museus e as pedras velhas. Para nos dizer que "não há nada mais vivo do que a aguarela de Albrecht Dürer". Para responder que: "Se alguém me perguntar o que é o tempo, declaro logo a minha ignorância: não sei." São mais de 60 crónicas, pequenas histórias sobre temas variados e, na aparência, inocentes, já que a censura vigente não permitia grandes atrevimentos. Ainda que por entre as subtilezas de linguagem se possam encontrar alguma farpas.»

Sobre o autor: 
Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga. Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de Terra do Pecado.
Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998. No ano de 2007 foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome, que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

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