Opinião:
Confesso que esperava mais deste livro, que estivesse ao nível do anterior ou que fosse melhor, quanto a mim uma das principais razões, foi porque eu desconfiei logo desde o inicio, a trama é muito previsível.
Confesso que esperava mais deste livro, que estivesse ao nível do anterior ou que fosse melhor, quanto a mim uma das principais razões, foi porque eu desconfiei logo desde o inicio, a trama é muito previsível.
O enredo gira em torno da
protagonista Cass, e o quanto se torna obcecada quando numa noite durante uma tempestade passa por um
carro, onde se encontra uma mulher, e descobre na manhã seguinte que a mesma foi
morta, Cass reage mal, culpabiliza-se por não ter feito nada, está sempre a pensar
no mesmo, sobre o que poderia ter feito ou se poderia ter evitado o crime,
por outro lado, ao omitir à policia que viu o carro com a mulher lá dentro, torna-se obsessiva e paranóica, ao ponto de não conseguir desligar-se, juntamente com o medo de que
o assassínio a possa ter visto e que venha atrás, e o seu estado agrava-se ainda mais quando começa a esquecer-se das
coisas, sucedem-se situações umas atrás das outras muito estranhas, associado
a isso tudo é-lhe diagnosticada a mesma doença da mãe, demência.
E entramos num cenário opressivo,
claustrofóbico, levados pela protagonista. Mas a verdade é que é fácil suspeitar-se desde o
inicio quem está por detrás de todas as situações de terror e de confusão que Cass
vive, contudo não perdi a esperança e esperei sempre que o final ainda me surpreendesse,
mas isso não aconteceu, apesar disso gostei do que a autora fez, tentou trocar-nos
as voltas através do poder da mente, e o que a mesma pode fazer a um ser
humano, até está bem conseguido, assim como gostei de conhecer as outras personagens
através dos olhos da protagonista, que nos pode levar por outros caminhos se
não estivermos atentos. Mas faltou realmente o elemento surpresa que gosto tanto. Contudo lê-se
bem, eu li num ápice.
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