A Casa das Letras edita, amanhã, o novo romance de Huraki Murakami, A Morte do Comendador I. Depois de uma ausência de quatro anos – A Peregrinação do Rapaz sem Cor,
editado em 2014, é o seu último romance – o escritor regressa com a
história de um retratista sem nome, de 36 anos, subitamente abandonado
em Tóquio pela mulher, que acaba por ir viver para a misteriosa casa de
montanha de um famoso artista.
A descoberta de um quadro inédito no sótão dessa casa desencadeia uma
série de misteriosos acontecimentos e constitui o pretexto para
explicar metaforicamente os acontecimentos da vida do protagonista sem
nome. A pintura que dá o mote ao romance, essa tem título − A Morte do
Comendador − e remete para a ópera Don Giovanni, de Mozart.
Dividido em duas partes, A Morte do Comendador elege a
música e a pintura como artes privilegiadas e aborda a solidão e o amor,
a arte e o mal, temas bem conhecidos dos leitores e pretende ser uma
homenagem ao romance O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald.
Haruki Murakami é, sem dúvida, um autor de culto, lido por todas as
gerações e procurado com especial curiosidade pelos jovens leitores,
encontrando-se traduzido em mais de 50 línguas. Sendo um dos escritores
japoneses contemporâneos mais divulgado em todo o mundo, é
simultaneamente aplaudido pela crítica, que o considera um dos “grandes
romancistas vivos” (The Guardian).
A Casa das Letras editou toda a sua obra distinguida com os prémios
Franz Kafka, Jerusalém e Hans Christian Andersen e sempre apontada como
merecedora do Nobel. A segunda parte de A Morte do Comendador será editada em Março, também pela Casa das Letras.
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