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08/08/2013

Dia 30 de Agosto as Crónicas de um Portugal Demasiado Português regressam.

No dia 30 de Agosto as Crónicas de um Portugal Demasiado Português regressam, com o lançamento de um episódio por cada dia útil. Serão 11 no total.
A nova personagem chama-se Graça, a quarta da série.
A primeira foi o Jaime.
Já conhecem? 




05/02/2013

Sessão de autógrafos na Fnac Santa Catarina e na Fnac Gaiashopping com o autor Vasco Ricardo.

A Pastelaria Studios tem o prazer de vos convidar a todos para duas tardes dedicadas aos romances de Vasco Ricardo.

Vasco Ricardo fará uma apresentação e sessão de autógrafos das suas obras “O Diplomata” e “A Trama da Estrela”:

- Dia 9 de Fevereiro na Fnac Santa Catarina no Porto pelas 17h30


- Dia 10 de Fevereiro na Fnac Gaiashopping em Gaia pelas 17h00



 Estão todos convidados, apareçam.

29/12/2012

Diplomata, Vasco Ricardo


Opinião:
Terminei há pouco de ler "Diplomata" de Vasco Ricardo, anteriormente tinha lido do autor "A Trama da Estrela" e na altura referi que era um livro bastante interessante, mas com um toque juvenil. Com o Diplomata, temos uma narrativa e uma escrita completamente diferente, mais experiente, mais atenta e com o cuidado de fazer transparecer os sentimentos de cada personagem! Não que na obra "A Trama da Estrela" estes sentimentos não apareçam, mas nesta estes são mais fortes, mais sentidos, mais arrojados.

Em "Diplomata", o autor brinda-nos com dois tipos de narrativas diferentes! Por um lado temos a história do Diplomata, o homem político que luta pelos seus objectivos e conquistas, o homem que luta pela justiça (pela sua e pela do mundo) que tem a sua família que preza acima de tudo, mas que quer a sua vingança e que mais do que uma vingança busca a sua paz interior! Por outro lado temos uma outra narrativa que se diferencia da primeira e que diz respeito a lembranças da infância do Diplomata. 
Confesso que me deliciei com esta segunda narrativa, que é profunda e intensa e que nos faz transportar para dentro das palavras, que nos mostra o sofrimento de gente oprimida, descriminada, sofredora. Mostra-nos o medo como uma constante da vida, a sobrevivência como uma luta permanente e a ditadura como algo monstruoso!

Cada "episódio" de lembrança da infância do Diplomata (Gabriel) tem um encanto particular e muito triste. Encanto particular porque está escrito de forma sublime. Muito triste, porque apesar de estarmos a ler ficção é uma realidade que ainda existe e persiste e o autor soube transpor para o papel como se alguma vez a tivesse vivido. 

Como as duas narrativas que referi são diferentes, mas igualmente sólidas senti a necessidade de fazer uma pausa na leitura enquanto alternava entre uma e outra para melhor absorver a informação e apreciar as acções!

Esta foi uma excelente leitura. Aconselho!

18/12/2012

O Diplomata de Vasco Ricardo



Sinopse: 
Gabriel é um político norte-americano de topo que possui uma família perfeita e uma reputação imaculada. Contudo, por detrás da sua figura exemplar, um outro homem emerge. Violento, frio e calculista, Gabriel parte em busca de algo e não parará enquanto não for bem-sucedido.

"...E quando já ninguém chorava, dei por mim a verter lágrimas que cheiravam e sabiam a sangue..."


Opinião:

Foi o primeiro livro que li do autor, apesar de ser já o segundo publicado, e posso dizer que se lê num ápice,  tem as partes temporais que tanto aprecio num livro, num capitulo estamos no presente no seguinte somos transportados ao passado é algo que gosto muito.

Prendeu-me  logo nas primeiras páginas com o protagonista Gabriel - O Diplomata que tem duas facetas, a sua vida profissional e a pessoal. Enquanto profissional conhecemos uma pessoa distante, fria, cínica, hipócrita,  não demonstra emoções, tem objectivos bem defenidos referente aquilo que quer fazer.

Na vida pessoal transforma-se noutra pessoa totalmente diferente, carinhoso, amoroso enquanto pai e marido.
Mas o que esconde o passado deste homem que o faz agir tão friamente, enquanto profissional. 

Somos levados a uma aldeia de um País de terceiro mundo onde a ditadura impera, as pessoas são subjugadas, oprimidas por políticos corruptos sem escrúpulos que fazem com que vivam na miséria, sem comer, sem água, sem as condições mínimas para viver, nem se sabe como conseguem sobreviver, vivem em constante medo e sofrimento só porque  tem outras convicções, por isso são vitimas de violência extrema e tortura. Algo que me deixou intrigada estes capitulos, mas que no fim fez todo o sentido.

Li em duas vezes e proporcionou-me uma uma boa leitura, pois gostei do personagem principal do livro, acho muito bem estruturado, com uma narrativa fluída, uma história que nos agarra em cada capitulo, pois queremos saber rapidamente o desenrolar e o seu desfecho. Em suma um livro que gostei muito de ler, que me cativou, acho é que devia ter mais páginas. Recomendo sem dúvida.

Obrigada Vasco Ricardo pelos bons momentos de leitura que me proporcionaste.

O outro livro do autor:

13/12/2012

Escritores na Primeira Pessoa - Vasco Ricardo


Vasco Ricardo nasceu no ano de 1981, em França mas é em Portugal que gosta de estar. Nem sempre viveu em Famalicão; cresceu em Matosinhos e formou-se em Viana do Castelo. Pratica Aikido, uma arte marcial japonesa. Raramente se sente cansado, se bem que certas particularidades do quotidiano o vão arreliando. Acha piada a moralistas, principalmente os que são imorais. Ainda não descobriu a verdadeira razão pela qual sente vontade de escrever, mas jura que um dia o fará. Já publicou dois livros “A Trama da Estrela” e recentemente “O Diplomata.”




Odete:  Podes contar-nos o melhor elogio que recebeste, e já agora o pior insulto enquanto autor.

Vasco: O maior elogio que me deram, e dificilmente será superado, é que o meu livro prendeu o leitor sem que ele conseguisse parar de ler. Quanto ao insulto, penso que terão sido algumas palavras depreciativas de gente que ainda não os tenham lido; não vislumbro algo mais inglório do que essa situação.

Odete:   Se pudesses inventarias um mundo novo enquanto escritor? e o que mudarias?

Vasco: Talvez criasse uma bactéria capaz de castigar pessoas que fossem mesquinhas.

Odete:  Que autores portugueses tens lido?

Vasco:  Os últimos que li e gostei imenso foram Pedro Guilherme-Moreira e Miguel Miranda.

Odete:  Qual foi o livro que te prendeu na sua leitura durante mais horas?

Vasco:  Julgo que terá sido ‘Messias’ de Boris Starling.

Odete:   Já começaste a escrever uma história e não a conseguiste acabar?

Vasco: As histórias que não têm pernas para andar são descartadas antes de as desenvolver. Terminei sempre tudo o que comecei a escrever, embora me tenha desviado por diversas vezes do que inicialmente tinha previsto no decorrer do enredo.

Odete: Quando escreves e depois reles costumas alterar os textos?

Vasco: No início alterava muitas vezes. Depois esforcei-me por não proceder dessa forma, visto que na maior parte das ocasiões repetia aquilo que estava descrito mais abaixo. Com o tempo aprendi a dar importância àquilo que verdadeiramente importava. Altero algumas coisas, mas não muitas. Acredito que o primeiro impulso é o mais verdadeiro, logo o mais correcto.

Odete:  Já te arrependeste dos caminhos que deste às personagens dos teus livros?


Vasco: Nada que não pudesse ter sido remediado.

Odete: Controlas as personagens ou elas acabam por seguir o seu caminho?

Vasco: Penso que elas ganham uma espécie de vida própria com o decorrer da trama. É uma vida a dois.

Odete: Já te aconteceu teres de fazer outras coisas e não conseguires parar de escrever?

Vasco: Imensas vezes. Também acontece estar a fazer outras coisas e deixar tudo para registar uma ideia, ou fazer/ mudar um parágrafo.

Odete: Ou estar num lugar e sentires uma necessidade enorme de escrever e não o puderes fazer nesse momento?

Vasco: Também aconteceu por várias ocasiões. Nesse caso, vou martelando a ideia na cabeça para não me esquecer dela e despejá-la quando abrir o pc. É verdade que tenho um bloco para me auxiliar, mas não é a mesma coisa; a minha memória tem sido o meu instrumento mais eficaz.

Odete: Tens medo de falhar?

Vasco: Se não tivesse não poderia tornar-me melhor.

Odete:  Qual a música que identificarias com A Trama da Estrela? E qual escolherias para O Diplomata?

Vasco: ‘O Diplomata’ talvez duas, completamente opostas, mas ambas adequadas ‘Killing in the name’ dos Rage Against The Machine e ‘Gabriel’ dos Lamb. Quanto à ‘A Trama da Estrela’ diria que ‘Open your eyes’, dos Guanos Apes.

Odete: Todas as tuas ideias são ficção, ou também te baseias em factos reais?

Vasco: Todas têm um suporte real, embora nalgumas ficções esse suporte seja mais vasto do que noutras.

Odete: Achas que daqui para a frente o leitor vai "mandar" naquilo que escreves? 

Vasco: Não creio. Não me vejo a agir dessa forma.


Odete:  Para terminar gostava que falasses de ti enquanto pessoa, e também o que gostas de fazer nos teus tempos livres, para os seguidores do Blogue.

Vasco - Enquanto pessoa? Tenho gostos simples. Se pudesse alimentava-me de bolos e chocolates. Sou sensível em determinados aspectos e frio noutros. Gosto de ver e ouvir. Não me canso de procurar. Os meus tempos livres resumem-se actualmente a escrever, ler e tudo relacionado com a família, para além do tempo que passo na internet por vários motivos.


Muito obrigada Vasco, desejamos-te todos muito sucesso!





14/11/2012

A Trama da Estrela, Vasco Ricardo


Opinião:
A Trama da Estrela é uma obra de Vasco Ricardo repleta de movimento, acção e mistério.
Dana, Mark e Rohan são três amigos virtuais, conheceram-se numa sala de chat na net. Desenvolveram uma grande amizade e um dia, como tantos amigos virtuais, pretendem conhecer-se pessoalmente. Durante as conversas e a par do diálogo que caracteriza os adolescentes, vão também conversando sobre acontecimentos/notícias da actualidade e que estão em destaque, nomeadamente acontecimentos de foro criminoso que se estendem por alguns países das Europa, mas que aparentemente não têm ligação.
Assim, temos duas histórias que se vão desenrolando paralelamente. Por um lado temos um grupo de jovens que investiga e tenta perceber as atitudes de uma organização perigosa e por outro lado, temos esta mesma organização que vai planeando e desenvolvendo crimes horrendos!
Estes dois planos de acção estão muito bem construídos pelo autor, a caracterização dos jovens está bastante realista no que concerne às falas, aos físicos e às atitudes de cada um. Em relação aos membros da organização também está bastante adequada e sólida!
O final agradou-me bastante, pois o leitor tem oportunidade de divagar mais um pouco sobre o possível fim da história.
Gostei muito e considero que esta é uma obra bastante acessível e cativante também para os mais jovens – adolescentes. Pois está impregnada de factores que apreciarão.

Comentário também publicado no blogue ... viajar pela leitura...

02/10/2012

Divulgação - A Trama da Estrela de Vasco Ricardo

Exemplares autografados de "A Trama da Estrela"

Vasco Ricardo, autor de A Trama da Estrela, tem divulgado a seguinte mensagem através do facebook:

"Como estão a chegar contactos, segue a 2ª vaga:

A pedido de algumas pessoas, que preferem 'A Trama da Estrela' assinado por mim, vou fazer uma encomenda à editora. Se alguém estiver interessado, faça o favor de se pronunciar. A entrega será efectuada por correio."


Ficam aqui os seus contactos para quem esitver interessado:
aqui

Sinopse:
Enquanto uma negra conspiração se vai expandindo por algumas cidades europeias, três adolescentes divertem-se, navegando pela Internet, tentando decifrar mistérios e crimes até então irresolúveis.
Dana, Mark e Rohan são provenientes de nações distintas mas os seus interesses e suas motivações convergem. À medida que uma onda de crimes vai assolando o território do velho continente, os jovens vão interagindo através das comuns salas de chat, falando sobre um infindável número de temas.
O percurso das suas vidas toma, porém, um rumo diferente, acompanhado de estranhos acontecimentos que podem mudar os seus destinos.
Paralelamente, uma sociedade secreta, cujos elementos parecem tão competentes quanto obstinados, move-se de forma obscura e sanguinária, onde todos os seus passos são criteriosamente preparados, na tentativa de alcançar um marco até então inatingível.