Correndo o risco de deixar a impressão de contrariar a natureza humana, atrevo-me a declarar publicamente que não gosto deste livro. Digo isto por dois motivos muito claros:
1- É um livro pouco imaginativo.
2- Não se adapta mesmo nada à realidade portuguesa.
Passo a explicar:
1- Estas coisas não vão lá com cábulas. Ou há criatividade e espontaneidade ou então mais vale estar quieto. Isto de catalogar posições numa espécie de receita, tipo livro de culinária, parece-me a mesma coisa que imprimir regras rígidas a uma actividade que deve ser pessoal e intransmissível. Já lá diz o povo que “cada um é como cada qual” e portanto, desde que não se corra o risco de lesões, haja imaginação!
2- Nós, os portugueses, somos peritos no improviso; no desenrasque. É inconcebível imaginar um português a desempenhar a sua função agarrado a um livro e a executar a “coreografia” seguindo as instruções, como quem monta um móvel do AKI. Isso talvez seja coisa lá para os orientais. Nós, os portugueses, não deixamos os créditos por mãos alheias e, neste caso, os livros não servem para nada.
Nós por cá, para isto temos uma filosofia bem diferente e bem mais apropriada: a filosofia “pimba” tal como foi definida pelo grande Emanuel.
Aqui fica pois o vídeo daquela que é a música mais apropriada para substituir o Kama Sutra por algo bem mais… estimulante.
O caro leitor não precisa ver e ouvir o vídeo por inteiro; não aconselho, mesmo. Basta uns segundinhos para perceber do que se trata; a que interessa é a “ideia” ;)
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