Como estamos na quarta semana do mês de Setembro, a leitura conjunta do I Volume de Nossa Senhora de Paris, já está concluida por parte dos membros do blogue que aderiram à mesma.
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Os visitantes que quiserem participar da leitura conjunta, podem colocar os seus comentários no local apropriado para os mesmos :)
Relembramos que colocaremos os comentários do II volume de Nossa Senhora de Paris na quarta semana de Outubro.
Passamos então aos comentários:
(Atenção, os comentários contem spoilers)
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COMENTÁRIO DO MANUEL CARDOSO:
Victor Hugo inicia o romance enunciando um propósito bem claro, típico de qualquer escritor Romântico: o elogio da Idade Média, mais exactamente da arquitectura gótica. Trata-se de uma crítica ao racionalismo renascentista e iluminista que marcou o século anterior ao de V. Hugo.
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A narrativa inicia-se com o episódio da “Festa dos loucos”. Trata-se de uma festa popular realizada no dia de Reis, em que o povo efectua uma autêntica catarse, vociferando, gritando contra tudo e todos: padres, doutores, juízes, etc. Tal como acontece no final deste primeiro volume, aquando do castigo público de Quasimodo, é visível a opinião de Hugo sobre o povo: vítima da sua própria ignorância que é lamentável e descaradamente cultivada pelos mais poderosos. A festa dos loucos e um chicoteamento público são oportunidades quase únicas que o povo tem de se expressar, da mesma forma que a arquitectura é quase a única forma de expressar o pensamento do homem medieval.
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O povo parece ser visto, por Hugo, como algo de exótico, algo multicolor, como se as pessoas fossem actores exóticos, estranhos mas cativantes pelo insólito. É como se Hugo pretendesse mostrar-nos a História como uma espécie de caleidoscópio ou de espectáculo circense. “O povo é, na sociedade, aquilo que as crianças são na família”: as pessoas do povo são impiedosas, são cruéis, porque são mantidas na ignorância para conveniência de alguns.
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Neste primeiro volume a narrativa sobre a vida de Quasimodo é um pouco deixada em segundo plano, tal é a necessidade que Hugo revela de deambular pela história de Paris, pela história da arte, pela crítica intelectual à sua “modernidade”, etc. Quem está habituado a ouvir falar desta obra pela adaptação ao cinema infantil surpreende-se ao ler este livro; os seus propósitos estão muito longe de se restringir a uma estória divertida para as crianças.
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Podemos dizer que a catedral de Notre Dame é o personagem mais importante deste primeiro volume. O sineiro Quasimodo, criança e jovem disforme, renegado pelos pais e por toda a sociedade, não é mais do que uma extensão da própria catedral. Há uma espécie de fusão entre estes dois personagens, um de carne e osso e o outro de pedra. Quasimodo confunde-se com essas pedras. Também ele é um produto da sociedade; o monstro que os outros vêm nele é o monstro que esses outros criaram.
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A partir daqui, Hugo parte para uma espécie de ensaio sobre a arquitectura como expressão artística. Para ele há três perigosos inimigos da arte: o tempo, que corrói, as lutas político-religiosas, que tudo destroem e as modas. O seu tempo, o séc. XIX é o tempo da modernidade, em que o geometrismo começara a invadir a arquitectura, na sequência do triunfo do neo-classicismo do século XVIII: fachadas rectangulares, as cúpulas, as linhas ortogonais. O leitor do século XXI, inevitavelmente, é levado a pensar: o que diria Hugo se vivesse no século XXI? O que diria ele dos nossos edifícios de tipo “caixote”? Dizer que ficaria chocado seria certamente dizer pouco.
É por isso que Victor Hugo admira a arquitectura gótica, considerando-a o expoente máximo da arte da pedra. Antes deste estilo os edifícios ainda se encontravam demasiado ligados à teocracia: a pedra era a voz do padre. Mas o gótico é a voz do povo; a voz do burguês (note-se que o gótico é uma arte essencialmente urbana, das grandes catedrais). Assim, este estilo está ligado ao triunfo da burguesia, do mercador. No século XV Guttemberg tudo mudaria; a expressão do povo passaria para os livros; e a pedra nunca mais seria o livro do povo.
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COMENTÁRIO DO ÂNGELO MARQUES:
Ao abrir este livro, abre-se com a grande sala, esta abre-se ao início dos acontecimentos, o inicio daquele que será um final nada esperado para Pierre Gringoire autor do mistério desse distante ano. A grande sala está cheia, desde bem cedo esperam pelo Senhor Cardeal para dar início ao mistério, tanta espera leva os espectadores ao desespero. Os estudantes aproveitam o dia e a falta de autoridade, para uma troca acesa de piropos e tecerem algumas insinuações menos dignas aos mais "famosos" daquelas datas.
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Nestas primeiras páginas o autor elabora notas introdutórias de algumas personagens que nos acompanharam durante toda a leitura deste volume, personagens como o mestre Jacques Coppenole, negociante de meias, e principal suspeito da desgraça em que Pierre Gringoire vai cair, o próprio Pierre Gringoire, Quasímodo, Esmeralda, Claude Frollo até o Cardeal tem direito a um capítulo.
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O mistério é um desastre para o seu autor, Pierre Gringoire, este sem o seu sucesso fica sem auto estima e bem mais necessitado fica sem dinheiro, assim já devendo mais do que a sua alma percorre as ruas de Paris à procura de algum conforto. Segue multidões na esperança de se poder aquecer um pouco e ter a felicidade de encontrar algo para comer, numa dessas multidões vê a cigana, Esmeralda, dançar e fica encantado perante tal espectáculo.
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Vague-a pelas ruas escuras e sem surpresas deu por si a seguir a bela cigana, num desses momentos ela é atacada por Quasímodo e um amigo, Pierre socorre a cigana mas sem forças é rechaçado para uma valeta, atordoado e sem saber bem o que fazer continua a sua descoberta pela Paris desconhecida, de perseguidor passa a perseguido pelos vilões e larápios de Paris, foge a sete pés e oito mãos deste larápios. A bela Esmeralda é salva pelo capitão Phoebus por quem fica logo embeiçada, Quasímodo é preso.
A sua fuga termina no Pátio dos Milagres covil da escumalha Parisiense. Aqui, neste pátio, é feito refém dos vagabundos.
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Entre algumas peripécias Clopin Trouillfou, rei dos vigaristas, ameaça Pierre Gringoire, ou este se torna vagabundo ou seria enforcado. Gringoire reprova no exame a vagabundo e é levado para a forca, aqui, segundo os estatutos dos vagabundos, mesmo não estando escritos em acta, o desgraçado do Pierre Gringoire tem a oportunidade de salvar a sua alma se alguma mulher decidir casar com ele, após alguns redondos "Não" (nãos inclusive de mulheres que o próprio Gringoire preferia morrer a casar, para seu alivio) eis que surge a bela cigana, Esmeralda, que acede casar com ele.
Pierre fica desiludido ao saber que Esmeralda só casou com ele para salvar a sua alma e nada mais, abre o seu coração a Esmeralda mas o estatuto mantém-se salvadora vs. salvado e nada mais.
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A divisão da cidade em três cidades completamente distintas que não podiam sobreviver uma sem a outra, Cité, Universidade e Cidade, com divisões próprias e limites fronteiriços bem definidos. Reforçam laços que o autor quer inovar neste romance.
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Claude Frollo (Arquidiácono da catedral da nossa senhora de Paris), foi em miúdo entregue a um colégio eclesiástico, passou toda a sua vida a estudar, o saber era a sua obsessão. A peste levou-lhe os pais e assim teve de criar o seu irmão mais novo sozinho
Nessa altura os filhos "indesejados" eram colocados à disposição de novos pais e isso foi o que aconteceu a Quasímodo, este num, domingo de pascoela, estava a entre a vida e a fogueira quando Claude Frollo sentiu necessidade de adoptar esta criança não fossem as bisbilhoteiras queimar Quasímodo devido à sua fraca aparência. Frollo torna-se a única vida de Quasímodo e faz deste sineiro da "sua" Catedral.
Claude e Quasímodo, cão e dono, um não vivia sem o outro ou mais um que o outro. Quando saiam eram motivo de chacota por que os avistava.
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Jaques Coictier, médico do rei Luís X, visita Frollo na companhia de um compadre, um tal Trourángean, este compadre quer que Frollo o ensine. A sua reputação precedia Frollo, assim quem tivesse os contactos certos e quisesse "beber" a sabedoria de Frollo chegaria à fala com este pensador, que para outros não passava de charlatão de credibilidade duvidosa.
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A toca dos ratos, lacurana que servia para penitenciação. A história de madame Rolande da La Tour, enlutada pela morte do pai, mandou cavar na própria casa uma espécie de buraco para ai se penitencia para o resto da vida.
A praça de Grève estava cheia para assistir a execução do dia (não seria um enforcamento mas sim umas chicotadas, e eis que surge Quasímodo no lugar do executado. No dia anterior nesta mesma praça o mesmo Quasímodo era ovacionando como o príncipe dos loucos hoje era apupado pelos seu crimes. A sua condenação Quasímodo foi muito "sui generis" ele surdo julgado por outro surdo que pensava que este o ouvia adivinhando o que o outro dizia.
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Após o execução da pena Quasímodo fica a mercê da população estes batem-lhe e injuriam-no ate mesmo a chegada de Frollo que nada fez para ajudar Quasímodo nos seus insistentes pedidos de beber, nenhuma ajuda tinha Quasímodo, mais uma vez, só Esmeralda (causadora da condenação de Quasímodo) ajuda este pobre necessitado dando-lhe de beber, Quasímodo chora e apaixona-se por Esmeralda.
Esta ajuda custa a Esmeralda uma data de pragas proferidas pela irmã Gudule. Gudule assistia a todo este episódio desde a lacurana onde estava aprisionada. Muitos anos antes, Gudule havia dado à luz uma linda menina, que fora raptada por ciganos e trocada por um bebé horrivelmente deformado. Quando Pacquette Gudule enlouqueceu, devido ao roubo do seu bebé, o pequeno rapaz disforme fora dado para adopção.
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Neste volume Vitor Hugo alterna passagem do seu romance onde cria e descreve as personagens com descrições e filosofias muito próprias. O romance pouco percorre, parece uma história estática sem um rumo definido, sentimo-nos perdidos nos objectivos, somos presenteados com personagens e mais personagens onde muitas de nada significativo têm para o desenrolar da suposta história.
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A sua descrição de Paris é soberba, o seu poder descritivo pode chegar a ser considerado fastidioso caso não se penetre na cidade pelos olhos do autor, sente-se o amor pela cidade e o seu divórcio pelo rumo que a cidade leva.
É o expoente máximo na descrição da cidade de Paris um iniciador de uma longa lista de escritores que o tomam como referência.
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É notória a admiração pelo gótico, pelos arquitectos antigos em deterioramento dos novos modelos arquitectónicos, o desagrado está sempre presente as suas críticas à crescente de edifícios habitacionais em detrito dos monumentos, a sua teoria da renovação da cidade de 50 em 50 anos vêm confirmar a sua desilusão.
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O autor navega mais uma de vez pela sua veia filosofia sobre aquilo que os homens deixavam como marca perante os tempos e a sua evolução passando essa marca da arquitectura para a escrita (autocrítica?).
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COMENTÁRIO DA PAULA T. :
A história começa com o repicar dos sinos em Paris, 6 de Janeiro de 1482. Desta vez, os sinos repicam, não para anunciar assaltos ou enforcamentos, mas para recordarem à população que é dia de Reis e da Festa dos Doidos.
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Um dia curioso, eu desconhecia a sua existência. Um dia especial, durante o qual toda a gente podia dizer o que lhe apetecia. Por outras palavras - o único dia no ano em que havia liberdade de expressão. Nos restantes, havia a brasa para manter a ordem e o silêncio.
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Victor Hugo tece inúmeras críticas ao povo parisiense aquando da descrição do Palácio da Justiça e no decorrer do ministério. É durante a actuação do Ministério (peça de teatro), escrito por Gringoire, que ficamos a conhecer as duas personagens importantes da obra de Victor Hugo - Quasimodo (o corcunda) e Esmeralda (a cigana).
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Devo dizer que a leitura decorreu dentro da normalidade do entusiasmo até o autor da obra começar a dispersar-se nos seus pensamentos e devaneios sobre a arquitectura.
Digo dispersar-se, mas parece-me que, para Victor Hugo, a parte em que filosofou sobre a arquitectura foi a parte mais importante deste volume. Pareceu-me que os personagens foram apenas uma justificação para este romance onde se quer evidenciar toda uma época: Romantismo! Há uma certa altura, nomeadamente o livro V, que parece um autêntico manual descritivo. Confesso que por momentos perdi o fio à meada.
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Há todo o enaltecer da arquitectura como a memória dos feitos de determinado tempo. Esta era considerada um marco histórico que representava a acção de alguém num determinado tempo. A arquitectura é vista como uma prova irrefutável da História.
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Victor Hugo, através de um dos seus personagens diz que o livro matará o monumento, a arquitectura. Pois, existindo os livros, os feitos históricos passariam a ficar registados em papel e não em monumentos. Todos estes pensamentos do autor, são transmitidos de forma exaustiva e cansativa.
Finalmente, quase no fim do I volume, somos novamente transportados para a acção da história propriamente dita pela mão do narrador (e eu a pensar que este momento nunca mais chegava :P)
Espero que o II volume, seja mais agradável de ler e nos revele muito mais sobre os seus personagens. Não que eu seja contra aos factos históricos relatados durante um romance, mas aqui pareceu-me como eu já referi, que estava a ler uma espécie de tese, aonde de vez em quando apareciam personagens :)
6 comentários:
Bem interessante ver as diferentes "abordagens" do mesmo livro... Um grande livro sem dúvida. Que já não vou ter a coragem de reler, apesar de guardar uma bela recordação! Belo trabalho o vosso!
Olá Falcão,
Obrigado pela sua visita.
Paula
Manuel,
dizes:"O povo parece ser visto, por Hugo, como algo de exótico, algo multicolor, como se as pessoas fossem actores exóticos, estranhos mas cativantes pelo insólito. É como se Hugo pretendesse mostrar-nos a História como uma espécie de caleidoscópio ou de espectáculo circense."
Também achei bastante interessante a forma como Hugo nos mostra o povo e a sua ignorância. A ironia é eficaz e implacavel.
Ângelo,
Concordo plenamente contigo quando dizes: "Neste volume Vitor Hugo alterna passagem do seu romance onde cria e descreve as personagens com descrições e filosofias muito próprias. O romance pouco percorre, parece uma história estática sem um rumo definido, sentimo-nos perdidos nos objectivos, somos presenteados com personagens e mais personagens onde muitas de nada significativo têm para o desenrolar da suposta história"
Paula, a ideia com que fico é que Hugo nos apresenta o povo de Paris como se fosse uma matilha de cães selvagens, devidamente enjaulados, esfomeados mas delirantes, numa ansia cruel de redimir o próprio sofrimento com uma espécie de extroversão desesperada.
parece-me, sem ter lido o segundo volume nem outras obras de Hugo, que o autor pretende acusar o uso que os poderosos fazem da ignorância do povo. Mas, por outro lado, não deixa de ser verdade que Hugo se diverte com essa extroversão sádica, essa crueldade que ele compara à da criança cuja personalidade está por formar.
Seja como for, concordo contigo e com o Ângelo quando dizem que este livro, encarado como romance, é um pouco complexo. Talvez porque foge à noção tradicional de romance e (falo por mim) não condiz nada com o pré-conceito que traziamos (o romance do corcunda :)
Um à-parte: tal como a Falcão também eu estou agradavelmente surpreendido porque apresentamos aqui 3 maneiras bem diferentes de ler o mesmo livro :)
Olá Paula, Manuel e outros "nossos" leitores,
Sem dúvida este livro consegue surpreender e, digamos, de uma forma menos positiva (P.S. do que já li do volume II, este é uma pequena gota nesse oceano literário, mas esse oceano é feito por muitas gotículas por isso um não existia sem o outro), talvez o imaginário a deturpação que desde miúdos sofremos (disney?) me leve a pensar nisso, vejo agora Quasímodo de outra perspectiva.
As nossas diferentes formas na interpretação deste livro, resumem-se às nossas diferenças pessoais/ambientais mas bem no fundo lendo todas as sentenças, temos todas a mesma visão geral deste romance, e vai melhorar :)
Oh Angelo, espero que a nossa visão melhore mesmo :(
Acho que fui para esta leitura com expectativas altas, daí a "decepção". Não é que tenha sido a decepção total. Mas esperava, no fundo mais enredo e menos História. Ou pelo menos os factos históricos aprofundados de outra forma, como aconteceu numa leitura que fiz há pouco tempo "O Físico". Um livro com uma grande vertente histórica, mas magníficamente escrito. Uma leitura que aconselho. Mas voltando ao nosso corcunda, é como dissemos os três, há uma parte do romance em que as personagens são deixadas para 2º plano e isso faz com que a essência do livro se perca. Mas isto é o meu ponto de vista e sendo o meu ponto de vista, não posso deixar de o evidênciar como leitora da obra :P
Manuel,
Sem dúvida que o povo recebe por parte do autor uma crítica imensa. O que mais se destaca nesta obra é esta crítica e o filosofar do autor.
Quanto às nossas opiniões, também gostei de ler os nossos diferentes pontos de vista :)
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