Na passada Sexta-feira no Minuto de Leitura, Luís Almeida sugeriu dois livros para esta semana. São eles "A Boneca de Kokoschka" de Afonso Cruz, editado pela Quetzal e "Einstein" de Laurent Seksik editado pela Bertrand.
Sinopse:
O pintor Oskar Kokoschka estava tão apaixonado por Alma Mahler que, quando a relação acabou, mandou construir uma boneca, de tamanho real, com todos os pormenores da sua amada. A carta à fabricante de marionetas, que era acompanhada de vários desenhos com indicações para o seu fabrico, incluía quais as rugas da pele que ele achava imprescindíveis. Kokoschka, longe de esconder a sua paixão, passeava a boneca pela cidade e levava-a à ópera. Mas um dia, farto dela, partiu-lhe uma garrafa de vinho tinto na cabeça e a boneca foi para o lixo. Foi a partir daí que ela se tornou fundamental para o destino de várias pessoas que sobreviveram às quatro toneladas de bombas que caíram em Dresden durante a Segunda Guerra Mundial.
Sinopse:
Não, Albert Einstein (1879-1955), alemão de nascimento que depois se naturalizou americano, não participa na criação da bomba atómica, mas escreve a Roosevelt no sentido de tudo fazer para impedir que os nazis consigam a arma fatal. Não, não lhe foi atribuído o Nobel da física pela sua teoria da relatividade, mas sim pela sua audaciosa hipótese acerca da natureza corpuscular da luz. Sim, era um pai carinhoso que adorava os dois filhos, mas nunca revelou o terrível segredo que envolvia a sua filha Lieserl. Sim, envolveu-se plenamente no sionismo, mas recusou a presidência do Estado de Israel. Sim, foi ameaçado pelo regime nazi. Sim, foi considerado por McCarthy como "um inimigo da América". Sim, foi um homem fora do comum, profundamente pacifista e humano, cuja vida mudou quando aos 5 anos descobriu a bússola e que, vinte anos mais tarde, mudou a maneira como vemos o universo
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Bom fim de semana e boas leituras ;)
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