O
tempo é nesta obra o elemento central, assim como também o é na nossa vida. O
tempo que é presente, o tempo que é passado e o tempo - aquele que será
(futuro). Muitas vezes, esse elemento é a razão do nosso pensamento: do que se
fez ou do que não se fez e que jamais
poderá ser alterado! No entanto, resta-nos o tempo que podemos construir ou
modificar. Porém, e muitas vezes, esse futuro mantem-se igual a um passado ou a
um constante presente. “Olhei Para Trás e Sorri…” é tal como o título indica, um
sorrir a um passado marcado pela felicidade e pela saudade. Onde não coube a
coragem de assumir aquilo que se julgava ser a verdadeira felicidade… Porque a vida é muitas vezes preenchida com a
“felicidade rotineira” onde não cabe o terramoto da
mudança.
Gostei
e recomendo!
Sinopse:
De seguida, passou para o comboio. Gostava deste percurso. Principalmente, ao entardecer. Assim que as carruagens se arrastavam para fora da estação, e as janelas perdiam nitidez, e, lentamente , as luzes da cidade turvavam o céu, ele sentia que uma serenidade descia sobre as coisas e as harmonizava com mão desconhecida. E o seu coração, embalado pelo comboio da meninice, sorria no regresso a casa. Enquanto o mar se pintava de ocaso, um paquete ladeava o comboio numa corrida com metas distintas. Sempre que via um barco assim, no regresso a casa, ele percebia onde não queria estar. E o seu olhar nem o barco via, apenas que vogava rumo à unica réstia de luz do mundo.Enquanto o comboio, de estação em estação, apenas derramava despojos de ilusões."
De seguida, passou para o comboio. Gostava deste percurso. Principalmente, ao entardecer. Assim que as carruagens se arrastavam para fora da estação, e as janelas perdiam nitidez, e, lentamente , as luzes da cidade turvavam o céu, ele sentia que uma serenidade descia sobre as coisas e as harmonizava com mão desconhecida. E o seu coração, embalado pelo comboio da meninice, sorria no regresso a casa. Enquanto o mar se pintava de ocaso, um paquete ladeava o comboio numa corrida com metas distintas. Sempre que via um barco assim, no regresso a casa, ele percebia onde não queria estar. E o seu olhar nem o barco via, apenas que vogava rumo à unica réstia de luz do mundo.Enquanto o comboio, de estação em estação, apenas derramava despojos de ilusões."
Opinião também publicada no blogue ...Viajar pela leitura...
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