Um livro que me atraiu pela capa e pela sinopse, pois transporta-nos até à
Austrália, um país que adorava visitar. É
uma história sobre a vida, a família, a solidão, o amor, o perdão e questões
morais que estão bem patentes nesta narrativa.
Quando
duas pessoas se isolam numa ilha apesar de serem felizes, em momentos de
desespero podem cometer actos que não são os mais correctos.
Foi
o que a aconteceu a Tom o faroleiro que aceitou ir para a ilha de Janus Rock
onde só se avista o céu e o mar, tenta esquecer o que passou na infância e mais
tarde os horrores na primeira guerra mundial da qual teve sorte em voltar vivo
e sem ferimentos, os que tem são os da alma, da sua consciência, com os quais
vai ter de conviver até morrer.
Conhece
uma rapariga na aldeia de Partageuse antes de embarcar, Isabel, uma pessoa
bastante jovial e alegre, que abraça a vida com paixão, começam a namorar até
que acabam por se casar e Isabel junta-se a Tom na ilha, ambos nutrem um amor
profundo. Tudo corre bem até o dia em que Isabel começa a perder todos os bebés
que carrega dentro de si.
Quando
numa manhã um barco dá à costa com um
homem morto e um bebé dentro a chorar, mas saudável, Isabel decide que tem que
ficar com ele, e a partir daí algo nada será como dantes na relação do casal. Ela
não se interessa se alguém está a sofrer por não saber onde se encontra o seu
bebé, mas Tom importa-se, só que Isabel
ama tanto aquela bebé de uma maneira incondicional, que acabam por tomar uma decisão que condicionará o seu destino e mudará as suas vidas para sempre.
O
que faria eu numa situação destas? Será que tomaria a mesma decisão se
estivesse no lugar deste casal? Até ao desfecho desta narrativa vamos estar sempre a pensar o que será que vai acontecer à
criança? É um livro que levanta tantas
questões morais e de consciência, que nos deixa tão divididos.
A
autora construiu um bom enredo, com excelentes personagens que nos fazem
pensar e reflectir, é um livro muito envolvente, prende-nos em cada página.
Uma
leitura que desfrutei com enorme prazer, apesar de ser bastante comovente,
tocante e sensível.
Uma
história brilhante, que recomendo sem reservas, gostei muito.
Depois
de chegar ao 22º lugar na lista de bestsellers do USA TODAY, «A Luz Entre
Oceanos» começa a ser intitulado como O Livro de Agosto de 2012!
Foi
ainda destacado como o Melhor Livro do Mês na Amazon.com, na Apple iBookstore e
nas livrarias Indie do EUA.
Gerou-se
uma enorme disputa pela publicação deste livro, sendo o grande protagonista da
Feira do Livro de Frankfurt de 2011. Em Fevereiro do ano seguinte viria a ser
galardoado com dois prémios literários australianos.
O
Clube de Leitura de Oprah Winfrey destaca-o como «o livro que devemos ler antes
que o verão acabe»...
O livro da Editora aqui
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1 comentários:
Gostei da sinopse, da capa e da opinião, mais um livro para a lista :)
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